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Brasil Uma semana após ser liberado, o corpo da estudante brasileira morta na Nicarágua chega a Recife e é enterrado

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Raynéia foi morta a tiros em Manágua por um grupo de paramilitares. (Foto: Reprodução)

O corpo da estudante Raynéia Lima, pernambucana de 30 anos morta a tiros na Nicarágua no dia 23 de julho, chegou no início da madrugada desta sexta-feira (03) ao Aeroporto Internacional do Recife, na Zona Sul da cidade. Uma semana após ter sido liberado pelo IML (Instituto de Medicina Legal) nicaraguense, o corpo foi recepcionado por parentes e representantes dos governos estadual e federal.

A aeronave que transportou o corpo de Raynéia deixou o Aeroporto Internacional Augusto César Sandino, em Manágua, capital da Nicarágua, às 14h30min (horário de Brasília) de quinta-feira (02), em direção ao Aeroporto Internacional Tocumen, no Panamá, antes de partir rumo ao Recife, onde chegou por volta de 0h40min.

Logo após a chegada do corpo de Raynéia, a mãe dela, a aposentada Maria Costa, foi conduzida, junto com familiares, com o secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, e com um representante do Ministério das Relações Exteriores ao setor de cargas do aeroporto. Maria Costa e familiares estavam muito emocionados.

A solenidade de recepção do corpo, que havia sido planejada, não foi realizada. Em seguida, o corpo foi levado para o Cemitério Morada da Paz, no município de Paulista, na Grande Recife, para o velório e o sepultamento, às 14h desta sexta.

Segundo o secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, esforços conjuntos de Receita Federal, Polícia Federal e Ministério da Relações Exteriores ajudaram na liberação imediata do corpo. No entanto, ele criticou o tratamento que o governo federal deu ao caso.

Entenda o caso

Raynéia  foi morta no sul de Manágua, onde cursava medicina, após ser atingida por tiros disparados por um grupo de paramilitares. Morando no país desde 2013, a pernambucana se preparava para voltar ao Brasil em 2019, segundo a mãe.

Em 25 de julho, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco se dispôs a arcar com os custos do traslado e do funeral de Raynéia. A secretaria informou que faria o pagamento apenas do embalsamamento porque a Copa Airlines dispensou o pagamento, e o sepultamento foi programado para ser realizado em um cemitério da Grande Recife, onde a família possui jazigo.

O governo de Pernambuco informou que solicitou ao governo federal que a Corte Interamericana de Direitos Humanos investigue o assassinato da jovem. Além de buscar esclarecimentos junto ao governo nicaraguense sobre a morte da pernambucana, o Itamaraty convocou a embaixadora da Nicarágua no Brasil, Lorena Martínez, a dar explicações ao Ministério das Relações Exteriores sobre o assassinato da estudante.

A CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) e o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos responsabilizaram o governo da Nicarágua por “assassinatos, execuções extrajudiciais, maus-tratos, possíveis atos de tortura e prisões arbitrárias”.

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