Terça-feira, 28 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 11 de agosto de 2019
A Universidade de Brasília (UnB), em parceria com a Embrapa, desenvolveu uma nanotecnologia capaz de incrementar a produtividade das plantas, aumentar o valor nutritivo de alimentos, reduzir o uso de defensivos agrícolas, além de tornar a lavoura menos vulnerável à secas e pragas. A iniciativa é do Instituto de Química da UnB.
Nomeada Krill A32, a substância é um biofertilizante a base de carbono, luminescente, e está em fase de depósito de patente no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi).
O nome faz referência a pequenos crustáceos (de 1 a 2 centímetros) que são alimento da diversas espécies marinhas, inclusive baleias. Esses crustáceos são fundamentais paCra a manutenção dos ecossistemas nos oceanos.
Como possibilita o crescimento rápido das plantas, o nano composto poderá ser utilizada na recuperação de áreas degradadas, no manejo florestal para produção de madeiras e celulose, na intensificação da atividade agrícola – sem a necessidade de aumentar áreas plantadas e diminuir as florestas.
O nano composto, que é atóxico, pode ser aplicado nas raízes e nas folhas das plantas. Os testes mais avançados são com folhagem. Foram estudadas a aplicação com alface, algodão, alho, arroz, cacau, milho, soja e tomate. Como a substância é luminescente, é possível rastrear nos alimentos a sua absorção.