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Mundo Usina de Chernobyl se reconectou à rede elétrica da Ucrânia, informa agência nuclear internacional

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Desde que as tropas russas assumiram o controle da usina nuclear em 24 de fevereiro, os 211 técnicos e guardas das usinas não puderam sair.

Foto: Reprodução
Desde que as tropas russas assumiram o controle da usina nuclear em 24 de fevereiro, os 211 técnicos e guardas das usinas não puderam sair. (Foto: Reprodução)

A Ucrânia informou à Agência Nuclear da Organização das Nações Unidas, a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), que a usina nuclear de Chernobyl foi reconectada à rede elétrica nacional depois de perder energia no local na quarta-feira passada.

“Equipes de especialistas ucranianos conseguiram no fim de semana reparar uma das duas linhas danificadas que ligam a usina à rede de energia”, disse a Aiea nesta terça-feira (15).

Na segunda-feira (14), o local recebeu toda a energia necessária da linha reparada, permitindo que a equipe desligue os geradores a diesel de emergência dos quais dependiam desde 9 de março, informou em comunicado.

Desde que as tropas russas assumiram o controle da usina nuclear em 24 de fevereiro, os 211 técnicos e guardas das usinas não puderam sair, o que significa que eles “vivem lá nas últimas três semanas”, segundo o órgão de vigilância.

O regulador ucraniano disse à Aiea que a informação que recebeu sobre Chernobyl era “controlada pelas forças militares russas” e que, consequentemente, não poderia “sempre fornecer respostas detalhadas a todas” as questões colocadas.

O regulador também disse que os funcionários da maior usina nuclear da Europa, Zaporizhzhia, no Sudeste da Ucrânia, “confirmaram relatos de que os militares russos detonaram munições deixadas no local após os eventos de 4 de março”, disse o comunicado à imprensa.

A equipe não foi informada antes que as detonações ocorressem, disse o órgão de vigilância, acrescentando que o “regulador informou nos últimos dias à AIEA sobre o trabalho em andamento para detectar e descartar munições não detonadas encontradas no centro de treinamento danificado e em outros lugares da usina nuclear”.

“O que isso indica é que a situação é extremamente volátil, extremamente frágil. O que você tem lá é um sítio contendo seis reatores nucleares, que está sob o controle das Forças Armadas russas. Os operadores são ucranianos. É claro, isso leva a possibilidades de atrito”, alertou o chefe da Aiea, Rafael Grossi.

O regulador ucraniano disse à Aiea que “oito dos 15 reatores do país continuam operando, incluindo dois na central nuclear de Zaporizhzhya, três em Rivne, um em Khmelnytskyy e dois no sul da Ucrânia”, acrescentando que os “níveis de radiação em todas as usinas nucleares estão na faixa normal.”

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