Por Redação O Sul | 27 de julho de 2015
Nos últimos 40 anos, a área plantada no Brasil aumentou 78%. Em contrapartida, o uso de agrotóxicos subiu 700%. O dado é da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). O excesso de agrotóxico aplicado sem controle pode provocar sérios danos à saúde de quem consome o alimento produzido nestas condições e também do agricultor, que aplica o produto no campo. Os chamados defensivos agrícolas são aplicados em várias situações. Para matar as pragas, como insetos e larvas, o agricultor usa o inseticida. Já o herbicida é usado para eliminar as plantas daninhas e o mato. Para tratar doenças, o indicado é o fungicida.
Mas o produtor rural não espera todos esses problemas aparecerem na lavoura para começar a aplicar o agrotóxico. “O ideal seria que o uso fosse o mínimo. Hoje é feito o calendário específico, tantas vezes de inseticida, tantas vezes de fungicida. Mesmo se não precise”, aponta o fiscal de defesa agropecuária Ney Omar Heiden do Araújo. Para que possam ser comercializados, os defensivos passam por intensa análise e apenas depois recebem autorização para a venda no País.
Riscos
A intoxicação pode provocar sintomas aparentes como convulsão, vômito e desmaios. Já a do tipo crônica é mais perigosa. A maioria dos casos não acontece na lavoura, mas antes, quando o agricultor prepara o veneno. Por isso, é importante que se faça uso de equipamentos de segurança. (AG)
