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Política “Uso do Exército em Penitenciária de Brasília visa prevenir eventual resgate de preso”, diz o ministro Sérgio Moro

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Ao ser questionado se houve alguma tentativa de fuga, Moro afirmou que o objetivo é evitar esse tipo de situação

Foto: Isaac Amorim/MJSP
Para especialista, Moro pode virar um vice ideal. (Foto: Isaac Amorim/MJSP )

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, afirmou nesta sexta-feira (07) que o emprego das Forças Armadas, na GLO (Garantia da Lei e da Ordem), para reforçar a segurança na área externa da Penitenciária Federal de Brasília é uma “medida preventiva”. Ao ser questionado se houve alguma tentativa de fuga, ele afirmou que o objetivo é evitar esse tipo de situação.

“O governo tá sempre adiante dos criminosos e a ideia ali é prevenir qualquer espécie de tentativa de um eventual resgate.” O decreto que reforça a segurança na área da penitenciária foi publicado no Diário Oficial desta sexta-feira, assinado por Moro e pelo presidente Jair Bolsonaro. Em março de 2019, a penitenciária federal de Brasília recebeu detentos como Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, condenado a 330 anos.

O governador do DF (Distrito Federal) Ibaneis Rocha (MDB) disse que não foi informado “sobre o que está acontecendo”. No entanto, disse que acredita se tratar de uma fuga que teria sido organizada por uma facção criminosa que age dentro e fora das penitenciárias.

“Como que você edita um decreto dessa envergadura, quase que declarando um Estado de emergência policial em relação ao presídio, e eu não tenho conhecimento de nada? Como eu vou dar segurança pra população do DF?”

A Penitenciária Federal de Brasília

Conforme o decreto publicado no Diário Oficial, os militares poderão fazer a segurança da Penitenciária Federal desta sexta-feira até o dia 6 de maio. A unidade é considerada de segurança máxima, ao contrário do Complexo Penitenciário da Papuda, que fica ao lado, e registrou a fuga de três detentos em janeiro. Ambas as unidades carcerárias compartilham uma mesma pista de acesso.

Há pouco menos de um ano, quando a penitenciária começou a receber detentos de outros Estados, como parte de uma operação conjunta dos órgãos de segurança pública do governo federal, o governador do DF disse “repudiar” a medida, defendendo que os detidos “precisam de isolamento”.

Nesta sexta-feira, após o reforço da segurança, Ibaneis reafirmou o posicionamento. “O problema não é o presídio federal. O presídio é seguro. O problema é o que está do lado de fora.”

O ministro Sérgio Moro foi questionado pela imprensa sobre o posicionamento de Ibaneis nesta sexta-feira, durante evento na Embaixada da Espanha, em Brasília. Moro afirmou que a população deve ficar “extremamente tranquila” e que os governos federal e local estão cooperando.

“Nós cooperamos, temos todos elogios à segurança pública do Distrito Federal. Não existe qualquer problema em relação a isso. O que existe aqui é uma atuação cooperativa entre as forças de segurança”, afirmou.

Mas ao comentar a transferência de integrantes de facções para outros estados, o ministro admitiu o risco de tentativa de fuga. No entanto, disse que “não existe nada concreto”. “Sempre há intenção de escapar, mas não existe nada concreto. Estamos apenas tomando medidas preventivas.”

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