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Brasil “Vacinação infantil não é uma questão coletiva”, diz o ministro da Saúde ao comentar a obrigatoriedade de imunização de crianças

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Questionado se vacinaria um filho da faixa etária entre 5 e 11 anos, o ministro não respondeu. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

No dia em que as primeiras doses de vacinas contra a covid-19 foram aplicadas em crianças brasileiras, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evitou recomendar a imunização infantil e disse que os pais têm liberdade de escolha quanto a esta questão. Durante agenda no Rio, Queiroga afirmou que “a vacinação infantil não é uma questão coletiva”. Questionado se vacinaria um filho da faixa etária entre 5 e 11 anos, o ministro não respondeu.

“Os pais têm que tomar essa decisão, a vacinação de crianças não é uma questão coletiva, mesmo porque a indústria farmacêutica não se responsabiliza por eventos adversos”, afirmou.

De acordo com Queiroga, o Ministério concentra esforços para que os pais que quiserem imunizar seus filhos tenham doses disponíveis em postos de saúde de todo o Brasil.

“O sucesso da campanha de imunização vem da liberdade que os brasileiros têm para acessar as políticas públicas de saúde, inclusive a vacinação contra a covid. Os pais que quiserem vacinar seus filhos terão doses. Essa é uma determinação do presidente Jair Bolsonaro que estamos cumprindo”, completou.

Questionado se levaria um filho nesta faixa etária para receber a dose da vacina, Queiroga se esquivou.

“Se eu tivesse um filho dessa idade, a minha mulher me mataria”, disse, antes de se retirar.

Mais cedo, o ministro dirigiu críticas ao governador de São Paulo, João Doria, que realizou um ato simbólico de imunização da primeira criança, nessa sexta-feira (14).

“O político João Doria subestima a população. Está com as vacinas do Governo Federal e do povo brasileiro em mãos fazendo palanque. Acha que isso vai tirá-lo dos 3%. Desista! Seu marketing não vai mudar a face da sua gestão. Os paulistas merecem alguém melhor. As vacinas pediátricas chegaram ao Brasil em tempo recorde! Logo após autorização da agência reguladora a farmacêutica começou a produzir as doses e garantiu que esse era o melhor cronograma possível. O Ministério da Saúde garante que todos os pais que quiserem vacinar terão vacinas!”, disse.

Carnaval sob análise

Em relação ao desfile das escolas de samba do Rio, Queiroga ressaltou que a decisão final sobre o tema será do Governo do Rio e da prefeitura da capital. No entanto, ressaltou que o Governo Federal foi contrário às celebrações de réveillon.

“O Supremo Tribunal Federal definiu que esta competência é dos Estados e municípios. Mas, é bom lembrar que o governo Bolsonaro não estimulou festas de fim de ano. Já tenho ouvido que as festas populares estão canceladas. Gostaríamos de viver normalmente no Brasil, mas o mundo tem sido atingido pela ômicron e está é a realidade”, concluiu.

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