Quinta-feira, 16 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de fevereiro de 2022
Internamente, cada um dos 27 Estados-membros da UE poderá definir suas próprias regras para ingresso.
Foto: ReproduçãoFicou mais difícil viajar sem vacina de reforço contra Covid-19 pelos países da UE (União Europeia). Os certificados de vacinação passam a valer apenas nove meses sem o reforço. Após este período, seus portadores passam a ser considerados não vacinados. Isso significa que, para viajar pelos países do bloco europeu, poderão ter que apresentar testes negativos de Covid-19 ou mesmo cumprir quarentena.
O certificado de vacinação da UE consiste em um código QR criado diretamente após a imunização em consultórios, centros de vacinação e farmácias. O código pode ser exibido num aplicativo pelo smartphone e lido digitalmente.
Regras diferentes
Internamente, cada um dos 27 Estados-membros da UE poderá definir suas próprias regras para ingresso, por exemplo, em restaurantes e eventos. No entanto, todos os países do bloco “são convidados a se alinhar com o período de validade estabelecido em nível europeu”, informou a Comissão Europeia em comunicado.
Na Alemanha, atualmente, por exemplo, não há regulamentação que limite o período de reconhecimento dos certificados de vacinação. Porém, quem tomou a dose de reforço fica liberado de testes para o novo coronavírus em muitos lugares.
Na União Europeia, a partir de terça-feira, para as vacinas de duas doses, o prazo de validade é de 270 dias após o recebimento da segunda. Nos países que exigem apenas uma dose para recuperados da doença, esse período é contado a partir da aplicação. O mesmo vale para a vacina de dose única da Janssen.
Também entram em vigor nesta terça-feira novas regras sobre como as doses de reforço são mostradas nos certificados de vacinação: “3/3” para as vacinas de Pfizer-BioNTech, Moderna e AstraZeneca, e “2/1” para a da Janssen. Os certificados já emitidos em outro formato terão que ser corrigidos e reemitidos.