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Armando Burd Vai faltar dinheiro

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Político do PSDB sofreu uma fratura no fêmur após um acidente doméstico.(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O problema inicial do governo federal será a Previdência com o déficit de 320 bilhões de reais em 2019, sem contar os Estados e os municípios. Tendem a crescer em ritmo maior do que outras despesas. Antes mesmo de usar a imaginação para elaborar a reforma necessária, deve-se recorrer à memória, lembrando 1923, quando surgiu a Lei Eloy Chaves, marco do sistema no país. Em 1950, havia oito trabalhadores para sustentar uma aposentadoria por meio de suas contribuições. Hoje, caiu para dois trabalhadores. A História existe para mostrar o que deve ser evitado. A condição indispensável para sair da crise é que os demagogos não atrapalhem, criando factoides.

Garantia

O artigo 88 da Constituição Federal estabelece: “O mandato do presidente da República é de quatro anos e terá início em 1º de janeiro do ano seguinte ao de sua eleição”. O motivo: evitar a possibilidade de um presidente, que deixa o cargo, manobrar no começo do ano o orçamento que será administrado pelo que entra.

Novo momento

Até o final de 2002, o Brasil não tinha a cultura da transição. Coube ao presidente Fernando Henrique Cardoso o gesto civilizado de ordenar por lei os encontros e as trocas de informações. Brigas políticas contaminavam o processo e a população sofria as consequências. Em 2010, surgiu decreto que detalhou mais ainda, com base na transparência e na continuidade dos serviços prestados. É o que se vê neste mês, tanto em Brasília como nos Estados.

Passo indispensável

O diagnóstico sobre o governo do Estado é claro: sem estabilidade financeira poderá haver espasmos de crescimento, mas não recuperação efetiva.

Sem floreios

Não constará de nenhum manual, mas a orientação do novo governo aos secretários estaduais será sair dos gabinetes e visitar empresas privadas dos setores pelos quais têm responsabilidade. Sobretudo as que estão em dificuldades. O Rio Grande do Sul precisa menos diagnósticos elaborados em gabinetes com ar condicionado e mais soluções para o dia a dia.

Dados novos

O ano começará com declínio da força dos partidos e a fragmentação das lideranças. Outro fato: o posto que fornece gasolina para a fogueira das vaidades estará lacrado.

Condição esperada

Se a Política não atrapalhar a Economia e ajudar na retomada no desenvolvimento, o país já terá um grande ganho.

Não adianta terceirizar

Com voto livre, secreto e soberano, os que assumem mandatos espelham a sociedade, numa espécie de materialização de suas capacidades.

Força na arrancada

A maioria dos que tomam posse nos governos jogam tudo nos 100 primeiros dias. Como maestros, precisam que os acordes da orquestra soem alto no primeiro movimento do concerto. Sabem que, depois, fica bem mais difícil acertar o tom com o Legislativo que aumenta o poder de barganha e interpreta partitura própria.

O tempo

“Somente criando os meses, as semanas e os anos, os dias e as horas, os minutos e os segundos, pode a humanidade libertar-se da cíclica monotonia da natureza.” (Daniel Boorstin, norte-americano e ganhador do Prêmio Pulitzer de História em 1974).

Agora é tarde

Muitos apoiadores de campanhas eleitorais perderam a esperança de ver o filme A Recompensa.

O que deve mudar

A cada começo de governo, do Oiapoque ao Chuí, renasce a esperança de que a política deixará de ser o exercício sem freios de interesses ocultos e o jogo estridente de acusações.

Grato

O colunista agradece pela leitura ao longo do ano e deseja a todos excelente 2019.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará!” João, 8:32
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