Quarta-feira, 07 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 7 de fevereiro de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O governo do Rio Grande do Sul busca um diretor da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) para presidir a Corsan. O requisito básico é que saiba tratar da abertura de capital e eventual privatização.
Aos poucos
Com a renovação na Assembleia Legislativa, surgem condições para abertura de debate sobre a ideia do Estado criador de riqueza, podendo pagar tudo o que pretende. Foi desse modo que trilhou o caminho para chegar ao abismo financeiro.
Costurando
A troca de informações cada vez mais frequente entre técnicos dos governos gaúcho e mineiro está sendo chamada de política do chimarrão-com-leite. Os dois Estados decretaram, há mais de dois anos, a situação de calamidade financeira e não conseguem sair do imbróglio.
O que muda
Os debates sobre as propostas do ministro Sérgio Moro devem chegar a uma conclusão: a certeza da punição. É o que dá credibilidade à política criminal de qualquer país civilizado.
Sem chance
Com a segunda condenação de Luiz Inácio Lula da Silva, ontem, a esperança de liberdade que os petistas tinham veio abaixo.
Vai começar o enfrentamento
A reforma da Previdência fará escalas antes de chegar ao plenário da Câmara dos Deputados. A primeira, na Comissão de Constituição de Justiça, para avaliar a legalidade do texto. Depois, será submetida a uma comissão especial. Enquanto isso, o núcleo do poder do Palácio do Planalto trabalha incessantemente nos bastidores para conquistar votos.
Tem lugar para todos
É inédito na história do Senado: 11 partidos ocuparão os 11 cargos da mesa diretora do Senado. Acaba o coronelismo de Renan Calheiros, que dava ao partido de sua preferência posições adicionais.
Dividindo os grãos
Entre os 16 líderes partidários no Senado, escolhidos ontem, não há gaúcho. Na mesa diretora, entraram Luis Carlos Heinze (4º secretário) e Lasier Martins (2º vice-presidente), cabos eleitorais do presidente Davi Alcolumbre.
Desejo incontido de viajar
O oportunismo não tem limite em Brasília. O deputado federal Zé Silva, do Solidariedade de Minas Gerais, propôs ontem uma viagem ao exterior do grupo da Câmara que examina a tragédia de Brumadinho. Quer avaliar o funcionamento de barragens em outros países. Deveria propor a ida de técnicos do governo federal e não de parlamentares, que aproveitarão para fazer turismo às custas de dinheiro público.
Pé na escada
Há um grupo de senadores e deputados federais que estão sempre de malas prontas. Basta a oferta de uma viagem, que correm para o apartamento e dali ao aeroporto. Fazem a volta ao mundo com nosso dinheiro.
Queda de qualidade
Há mais de um ano, faculdades privadas consideradas de nível A começaram a dispensar professores de alta competência e que recebiam salários mais altos. O motivo alegado foi a redução de despesas. Muitos alunos não gostaram dos substitutos e se transferiram para outras faculdades, onde as mensalidades são menores e não existe diferença no nível dos professores em relação às que frequentavam. Com isso, caiu a frequência de muitas que se consideravam donas do mercado.
Segue a novela até hoje
A 7 de fevereiro de 1999, irritado com o tom da “Carta de Porto Alegre” divulgada pelos governadores de oposição, que reivindicavam a renegociação das dívidas dos Estados com a União, o presidente Fernando Henrique Cardoso cancelou a reunião marcada para a semana seguinte. Durante encontro no Palácio Piratini, os governadores decidiram que fariam ultimato ao presidente para que aceitasse a proposta de renegociação, prevendo a suspensão dos pagamentos enquanto durassem as conversações.
Falta de consideração
A areia das grandes praias do Litoral Norte vira cenário diário de crimes ambientais, imundície, insalubridade, desrespeito e descaso. Não há caminhões de lixo em número suficiente.
Sem receios
O governador Eduardo Leite esteve ontem no Cpers e na Federação Sindical dos Servidores Públicos para tentar abrir o diálogo, por mais difícil que seja. Assessores têm como identificar a localização quando deixa o Palácio Piratini: “O chefe foi até a boca do leão”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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