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Armando Burd Vai mudar o critério de escolha

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

No quarto andar do Palácio do Planalto, formavam-se ontem filas de políticos identificados com o bóton de deputado federal. Queriam indicar seus afilhados para cargos cobiçados. Depois da espera, saíram frustrados. Deveriam descer a rampa de mãos dadas, cantando “tão alegre que viemos e tão triste que voltamos”.

O presidente Michel Temer anunciou que aguardará a aprovação na Câmara de projetos voltados à mudança de critérios.

O primeiro proíbe que dirigentes partidários façam parte dos conselhos deliberativo e fiscal dos fundos de pensão das estatais. O segundo projeto impõe quarentena de dois anos para que ex-dirigentes de partidos possam assumir essas funções.

Quer dizer, o hábito da carteirinha do partido como passaporte vai acabar.

PREJUÍZO

O rombo acumulado dos quatro principais fundos de pensão de estatais — Correios (Postalis), Petrobras (Petros), Caixa Econômica Federal (Funcef) e Banco do Brasil (Previ) — deve ter ultrapassado 46 bilhões milhões em 2015. A conta considera números dos balanços anuais definitivos  a serem divulgados até agosto e dados dos conselhos fiscais das entidades.

O valor é do déficit atuarial. Se o fundo fosse obrigado a pagar hoje todos os benefícios atuais e futuros, esse seria o tamanho da fatura.

A gestão precisa ser assumida por conselheiros que saibam o que fazer. Falta pouco.

DOIS LADOS

A sessão plenária da Assembleia Legislativa será aquecida hoje pelo debate sobre o projeto de lei que pretende transformar 19 cargos em comissão do Ministério Público em 41. A mudança não implicará em aumento de despesa. Porém, os aprovados em concurso público, que aguardam ingresso, são contra. Alegam que terão a porta fechada. Nas galerias, como sempre, forte pressão sobre os deputados.

SEM RODEIOS

Resumo sobre o que disse ontem o pré-candidato à Prefeitura Onyx Lorenzoni no encontro com 250 apoiadores:

1) elogiou a gestão do prefeito José Fogaça; 2) criticou a falta de eficácia da atual gestão; 3) antecipou que durante a campanha haverá forte debate ideológico; 4) não vai virar “o Sartori 2”, que prometeu e não cumpre; 5) lembrou que, desde 1990, há 2 mil e 100 brigadianos a menos nas ruas de Porto Alegre; 6) se vencer, Germano Bonow será o secretário municipal da Saúde.

TESOURA SEM FIO

A 7 de junho de 1986, o senador Roberto Campos, ex-ministro do Planejamento, declarou que “o déficit do governo brasileiro poderia ser zerado em três anos.” Suas propostas: rigorosa contenção dos gastos públicos; eliminação dos subsídios pagos com emissão de papel-moeda e redução do custeio, que considerava elevadíssimo, da máquina do Estado.

Diferentes governos tentaram aplicar a fórmula e não conseguiram.

RÁPIDAS

* A maioria sabe: atropelo na votação do processo de impeachment levará a intermináveis recursos no Judiciário.

* Manobra provocada pela crise: diminui o número de automóveis de autoescolas nas ruas.

* À medida em que saem as sentenças, políticos, funcionários e empresários se convencem: as penas longas não compensam o risco.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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