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Economia Valor da gasolina e do diesel sobe pela quarta semana nas bombas e alta chega a 35,5% no ano, diz ANP

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No Rio Grande do Sul, preço do litro da gasolina continua acima de R$ 7.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
No Rio Grande do Sul, preço do litro da gasolina continua acima de R$ 7. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O preço da gasolina voltou a subir pela quarta semana seguida. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio do litro no país está em de R$6,076 na semana entre os dias 12 e 18 de setembro. Em relação às últimas quatro semanas, quando o litro estava a R$ 5,982, o avanço foi de 1,57%. Em relação à semana passada (entre os dias cinco e onze), a alta foi de 0,2%. No ano, a gasolina já subiu 35,5%, de acordo com a ANP.

Em três estados, o preço do litro da gasolina continua acima de R$ 7. É o caso do Acre (com preço máximo de R$ 7,13), Rio de Janeiro (R$ 7,199) e Rio Grande do Sul (R$ 7,185). Por isso, é preciso pesquisar para economizar.

O diesel também subiu nesta semana, em sua quarta alta semanal. O preço médio do litro chegou a R$ 4,709 em média no país, maior que os R$ 4,695 da semana anterior e mais que os R$4,608 de quatro semanas atrás. No ano, a alta é de 30,5%.

Economistas ressaltam que o valor dos combustíveis sobe, principalmente, de acordo com as cotações do preço do petróleo no mercado internacional e do dólar. Além disso, o preço varia entre estados por conta da tributação e dos custos logísticos das distribuidoras para distribuir o combustível.

Na terça-feira, o tema voltou com força ao noticiário após o governo federal publicar decreto que autoriza os postos a venderem combustíveis, incluindo gasolina, de qualquer marca. Eles também poderão comprar etanol diretamente de produtores e importadores. Para colocar estas ações em prática, o governo antecipou uma medida provisória do mês passado, que concedia prazo de 90 dias para que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) definisse regras.

Também na última terça-feira, Joaquim Silva e Luna, presidente da Petrobras, alegou que estatal não tem culpa por gasolina a mais de R$ 6. Na Câmara dos Deputados, ele disse a Petrobras não tem controle de preço sobre a bomba e que evita repassar a volatilidade internacional. Mas, no mesmo dia, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que preços como o da gasolina, que têm pressionado a inflação, sofrem impacto da alta do dólar e lembrou que a Petrobras aumenta preços ‘muito mais rápido’ que outros países.

No caso do gás de botijão, o preço também sobe há três semanas seguidas. Atualmente está em média a R$98,33 o botijão de 13 quilos. É um valor superior em relação à semana anterior, quando estava em R$ 96,89, e aos R$ 93,65 de quatro semanas atrás.

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