Sexta-feira, 10 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 1 de agosto de 2021
O que será que chama mais atenção de brasileiros que vivem no Japão? Para saber mais como é a rotina no país das Olimpíadas, confira o que disseram 4 influencers brasileiros que vivem por lá.
Eles são: Julia Dalcin (Hey, Ju! Listen!), Cleide Sousa (Por onde eu vou), Renan Ricci (Ricci no Japão) e Isabela Borrego (Isa Borrego no Japão).
Segurança e tranquilidade
O Japão é o 12º colocado na edição 2021 do Índice Global da Paz. Para se ter uma ideia, o Brasil aparece apenas em 128º lugar nesse ranking.
“Aqui você pode andar a qualquer hora do dia e da noite com o celular na mão, com dinheiro no bolso, deixar o portão aberto, etc”, explica Renan Ricci, de 30 anos, especialista em marketing digital, que vive no país há 1 ano e meio. “Se você perder sua carteira com dinheiro dentro, você certamente encontrará em um posto policial.”
A tolerância zero a armas e a proibição do consumo de álcool quando for dirigir são apontados como fatores que fazem o Japão estar entre os países mais seguros do mundo.
Limpeza (sem lixeiras)
Qual a solução para deixar as ruas limpas? Retirar todas as lixeiras. É exatamente isso o que acontece no Japão, é quase impossível encontrar local para dispensar restos de alimentos e embalagens.
“A limpeza assusta muito as pessoas quando chegam a primeira vez porque as ruas são sempre bem limpas e não existem latas de lixo nas ruas. Você encontra apenas em parques e nas lojas de conveniência”, diz Julia Dalcin, de 29 anos, especialista em comunicação digital. Ela vive no Japão há um ano e meio.
Mas essa não é uma ação isolada. Isso faz parte de uma política pública para fazer a população cuidar do próprio lixo. É comum levar um saquinho para levar o lixo para casa e depois fazer o descarte. Não é incomum também ver pessoas recolhendo os lixos que eventualmente são jogados nas ruas.
Transporte público, sempre pontual
Com 13 linhas e mais de 286,2 quilômetros de extensão, o metrô de Tóquio é o 5º maior do mundo. E não é somente na capital que existe grande oferta de transporte público, é possível viajar de trem para diversas partes do país. Muitas vezes, as linhas podem ficar lotadas, mas o serviço consegue manter uma pontualidade.
“Os trens quase nunca se atrasam – e quando acontece, avisam e pedem desculpas a cada minuto”, afirma Isabella Borrego, de 24 anos, criadora de conteúdo, que vive há 3 anos no Japão.
Comida, além do sushi
Quem acha que a comida japonesa se restringe a sushi e sashimi deve saber que isso é um grande engano. A lista de quitutes envolve alimentos como a massa com caldo conhecida como lámen, tonkatsu (carne de porco empanada), okonomiyaki (uma panqueca japonesa com diversas coberturas) e uma infinidade de opções.
As lindas cerejeiras
Uma beleza à parte: as cerejeiras. Seu pico de florescimento, que acontece na primavera, leva milhares às ruas e parques do país para observar o fenômeno, que dura poucos dias e é reverenciado há mais de mil anos.