Esporte Veja as frases que marcaram os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro
Por Redação O Sul | 22 de agosto de 2016
Os Jogos Olímpicos do Rio terminaram neste domingo (21), mas frases de atletas, políticos e dirigentes ficaram para a história. Além de declarações de medalhistas, como a judoca brasileira Rafaela Silva, a ginasta norte-americana Simone Biles e o velocista jamaicano Usain Bolt, as polêmicas com os apartamentos da Austrália na Vila Olímpica, o assalto inventado pelos nadadores norte-americanos e a “piscina verde” renderam muitos comentários.
Confira algumas frases marcantes:
“Queria dizer para esse povo que me criticou que o macaco saiu da jaula e foi campeão olímpico no Rio de Janeiro”, declarou Rafaela Silva, judoca brasileira que levou a medalha de ouro. Depois de ser eliminada da Olimpíada de Londres, Rafaela sofreu com comentários racistas na internet.
“Eu não sou o próximo Usain Bolt ou Michael Phelps. Sou a primeira Simone Biles”, disse Simone Biles, ginasta norte-americana que ganhou 4 medalhas de ouro e uma de bronze.
“Estou tentando ser um dos maiores, estar entre Ali e Pelé”, afirmou o velocista Usain Bolt, que ganhou 3 ouros no Rio, chegando a 9 em sua carreira.
“Fazer o quê? Vão ter que me engolir”, disse Neymar, logo depois de conquistar a medalha de ouro com a seleção brasileira de futebol. O jogador e a equipe foram fortemente criticados no início da competição.
“Já caí de bunda em Pequim, caí de cara em Londres, agora vou cair de pé para o pódio no Rio. Torcida brasileira, povo brasileiro, se meu sonho foi possível, acreditem sempre no que se proporem na sua vida (…) Eu esperei esse dia por 12 anos”, afirmou Diego Hypolito após conquistar a medalha de prata no solo da ginástica artística.
“Gostaria que os militares fizessem um trabalho de base, tiraria o chapéu para eles. Agora, apoiar atleta de alto nível é muito fácil. Quero ver apoiar a criança até chegar lá. O dia em que os militares fizerem escolinhas e apoiarem iniciação esportiva, apoiarem treinadores, aí vou tirar o chapéu”, afirmou Marcos Goto, técnico de Arthur Zanetti, após o gesto do ginasta no pódio na conquista da medalha de prata na prova das argolas. O cumprimento militar foi feito por atletas que contam com o apoio das Forças Armadas.
“Errar todo mundo erra, ninguém é perfeito abaixo de Deus”, afimou a saltadora Ingrid Oliveira após o seu relacionamento com Pedro Henrique Gonçalves, atleta da canoagem slalom, dentro da Vila Olímpica vir à tona. Ingrid teria retirado do quarto a parceira de salto sincronizado, Giovana, para se envolver com o atleta do Time Brasil. O caso dos colegas de delegação gerou desconforto.
“Vocês não mereciam esse tipo de publicidade, foi minha imaturidade que causou isso tudo, eu me arrependo muito disso, foi minha culpa e é minha total responsabilidade”, disse o nadador norte-americano Ryan Lochte, em entrevista ao Jornal Nacional, após a polícia descobrir que a história do roubo no Rio de Janeiro havia sido inventada.
“Em relação aos nadadores, confesso que o meu único sentimento em relação a eles é de pena, desprezo”, afirmou o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, sobre o roubo inventado pelos nadadores norte-americanos.
“Não teve nem um dia que saí na rua e não fui xingado por fazer marcha atlética. Falam: “Vira homem”, “para de rebolar”, “viado”, “vai para casa trabalhar, vagabundo”. Todos os dias! São nove anos de marcha. Mas também não teve um dia que não fui apoiado em casa. Foi “paitrocínio” mesmo”, falou o atleta olímpico, Caio Bonfin, que ficou em 4º lugar na marcha atlética de 20 km.
“Eu estou pedindo para reservar [as vaias] para as Paralimpíadas, porque eu virei para as paralimpíadas”, afirmou o presidente em exercício Michel Temer, ao confirmar sua presença na abertura das Paralimpíadas. Temer foi vaiado na abertura da Olimpíada e não compareceu à cerimônia de encerramento. (AG)
