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| Veja cinco perguntas não respondidas sobre o smartphone Galaxy Note 7

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Samsung anunciou o fim definitivo do Galaxy Note 7 com a suspensão de sua fabricação e suas vendas em todo o mundo. (Crédito: Reprodução)

Para tentar encerrar a crise envolvendo o seu mais novo top de linha, que já dura cerca de dois meses, a Samsung resolveu anunciar o fim definitivo do Galaxy Note 7 com a suspensão de sua fabricação e suas vendas em todo o mundo, conforme O Sul já informou. Mas há algumas perguntas em aberto sobre o incidente que prometem prolongar pelo menos por mais algum tempo a “dor de cabeça” dos usuários e da fabricante. Veja:

1. O que fez os aparelhos pegarem fogo?

Ao justificar o recall dos aparelhos no início de setembro, a Samsung apontou problemas nas “células da bateria” como a causa das explosões. Um relatório enviado pela empresa aos reguladores foi mais específico e apontou uma falha de produção que teria produzido baterias um pouco maior do que o planejado, colocando pressão sobre elas ao serem instaladas dentro do telefone.

O problema foi atribuído à fabricante de componentes Samsung SDI. A solução, portanto, foi substituir as baterias produzidas por ela pelas fabricadas por outra empresa: a ATL. Mas, vários aparelhos do segundo lote também apresentaram superaquecimento. Ou seja, não está claro se o problema original foi diagnosticado mesmo.

2. Quantos Note 7 foram produzidos e quantos deles explodiram?

Estima-se que aproximadamente 4 milhões de unidades do top de linha da Samsung tenham sido produzidas. No mês passado, a sul-coreana disse que 2,5 milhões de aparelhos estavam sujeitos ao recall. Coreia do Sul e Estados Unidos são os países que representam a grande maioria dos Note 7 vendidos. Apenas 50 mil dispositivos teriam sido feitos para a Europa.

Os números não são claros, mas são ainda menos específicos quando se tratam dos aparelhos com problemas de superaquecimento. A Samsung disse ter recebido “35 relatos” de explosões. Com a substituição dos aparelhos, ao menos dez casos foram relatados na imprensa internacional.

3. O que acontece agora com todos os aparelhos?

A Samsung disse que vai tomar “todas as medidas” para recuperar todos os Note 7 vendidos. A princípio, as medidas envolvem o envio de e-mails e notificações para os clientes registrados.

No momento do recall original, a empresa também emitiu uma atualização de software que impedia que as baterias fossem totalmente recarregadas. Há especulações de que outras restrições – incluindo o bloqueio completo do aparelho – podem ser impostas se os usuários se recusarem a devolver os dispositivos. O que não se sabe ao certo também é o que a Samsung faz com os celulares devolvidos.
Um porta-voz da empresa, que não quis se identificar, disse que os componentes dos aparelhos podem ser reutilizados em outros produtos.

4. Os compradores serão ressarcidos pela compra de acessórios?

Há consumidores que não só compraram o Note 7, mas também investiram em acessórios para o aparelho. Um porta-voz da companhia disse que ainda estava em discussões com fornecedores sobre como cobrir esses custos.

5. A Samsung pode voltar a investir em  baterias removíveis?

Por muitos anos, para distinguir-se da Apple, a Samsung permitia que os usuários tirassem a tampa traseira dos aparelhos e, se necessário, trocassem suas baterias. Mas, a partir do S6 e do Note 5, removeu a opção e passou a investir em modelos mais compactos com a resistência à água adicionada como um bônus. Há quem diga que a Samsung poderia ter evitado os problemas atuais se não tivesse feito essa escolha. A empresa, no entanto, não quis comentar sobre seus projetos futuros.

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https://www.osul.com.br/veja-cinco-perguntas-nao-respondidas-sobre-o-smartphone-galaxy-note-7/ Veja cinco perguntas não respondidas sobre o smartphone Galaxy Note 7 2016-10-14
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