Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 28 de maio de 2019
O mercado imobiliário está crescendo neste ano, segundo dados da pesquisa da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) com 23 capitais e regiões metropolitanas de todo o País. No primeiro trimestre deste ano, houve um aumento de 9,7% na venda de imóveis e de 4,2% no número de lançamentos no Brasil. Já o estoque de imóveis novos teve queda de 8,6% no período. O que mostra que, apesar do aumento, o número de lançamentos não foi maior do que o número de vendas.
O Rio de Janeiro também acompanhou o crescimento no País. Foram lançadas 2.090 unidades no primeiro trimestre de 2019, contra 1.480 no mesmo período de 2018 – um crescimento de 41%. O número de unidades vendidas aumentou ainda mais, crescendo 48% no período, totalizando 4.070 unidades vendidas no primeiro trimestre de 2019.
Outros dados também apontam o crescimento do setor na região. Segundo a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), houve um crescimento de 36,4% no total de unidades financiadas neste primeiro trimestre, no Rio de Janeiro, em relação ao mesmo período do ano anterior.
“Estamos vendo a retomada acontecendo, mesmo que aos poucos. A região Sudeste puxou o crescimento do País e teve um crescimento expressivo em relação ao ano passado”, afirmou José Carlos Martins, presidente da CBIC.
Minha Casa, Minha Vida
O Minha Casa Minha Vida, programa de habitação popular do governo federal, pode sofrer mudanças, como a criação de um subsídio para o pagamento de aluguel. A proposta teria como intuito substituir a aquisição do imóvel por um aluguel social, de valor acessível, e atenderia, assim, as faixas de menor renda. Segundo o governo, há um alto índice de irregularidades no Minha Casa, Minha Vida. Por isso, são necessárias alternativas para ajustar o programa e contornar a falta de recursos.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, as principais mudanças nas regras do Minha Casa Minha Vida, vão atingir as faixas 1 (que atende famílias com renda de até R$ 1,8 mil) e 1,5 (renda até R$ 1,6 mil).
De acordo com o ministério, falhas no programa, como a venda irregular de propriedades por beneficiários (o que é proibido) e a alta inadimplência na faixa 1,5, faz com que a alternativa de um aluguel social seja pensada. O governo ressalta que esse aluguel social ainda se trata de uma proposta. Desse modo será avaliado pela Caixa Econômica e o Ministério da Economia.