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Cláudio Humberto Verdadeira “caixa-preta” esconde regalias no BNDES

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(Foto: Miguel Ângelo/CNI)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Banco sem concorrentes, o BNDES usa recursos do Tesouro Nacional sem piedade e se lambuza sem acanhamento. O dinheiro público que o alimenta (e a suas “caixas pretas”) paga salários de marajá.

É a maior média salarial dos bancos federais: o quádruplo do Banco do Brasil e o triplo da Caixa. E paga inacreditável “participação nos lucros”, conforme relatório devastador do próprio governo, elaborado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Estatais, do Ministério da Economia.

Dinheiro nosso, lucro deles

Se o BNDES dá prejuízo, ninguém cobra. Em 2020 teve “lucro líquido” de R$ 20 milhões, mas pagou “participação nos lucros” de R$ 247,7 milhões.

Meu pirão primeiro

Indiferente à crise em tempos de pandemia, o BNDES gasta R$ 2 bilhões com salários de até R$ 76.790 mensais, com média salarial de R$ 31.070.

Plano de saúde ‘perpétuo’

O BNDES usa dinheiro público para bancar os próprios privilégios, como plano de saúde perpétuo, 100% bancado pelos cidadãos que usam SUS.

Caixa preta a sete chaves

Bolsonaro prometeu “abrir a caixa preta” do BNDES, mas a corporação barrou. O presidente não sabe que a “caixa preta” é o próprio banco.

Doria exige cabeça de secretário, sem sucesso

É péssima a relação do governador João Doria (PSDB) com o secretário de Saúde da cidade de São Paulo, Edson Aparecido. Eles se estranham desde quando Aparecido, cujo desempenho é muito elogiado, denunciou que estavam furando a fila de vacinação dentro do Hospital das Clínicas, que é estadual. Enfurecido com denúncia, por ter sido feita publicamente, Doria pressionou o então prefeito Bruno Covas a demitir o secretário.

Ele manda bem

Covas cogitou substituir Aparecido na “virada” para sua segunda gestão, mas decidiu mantê-lo até porque o secretário realizava um bom trabalho.

‘Escudo’ para Covas

Aparecido foi mantido também por esperteza: se algo desse errado no combate à pandemia, ele seria demitido para “proteger” o prefeito.

Antipatia recíproca

Com a dificuldade de entender que Aparecido não lhe deve obediência, e sim ao prefeito, Doria o detesta. O sentimento é enfaticamente recíproco.

100 milhões nesta 2ª

Já passam de 100 milhões os brasileiros que tomaram ao menos uma dose de vacina contra covid. Correspondem à soma de primeiras doses (96.170.374 pessoas) com doses únicas da Janssen (4.081.342).

#vetaBolsonaro

Bolsonaro sujará as mãos reduzindo o fundão eleitoral de R$ 5,7 bilhões para R$ 4 bilhões. Não deveria perder de vista que tem autoridade para vetar essa tunga pornográfica: sua campanha custou só R$ 2 milhões.

Congresso tutelado

Ainda que o fundão eleitoral de R$ 5,7 bilhões seja inaceitável, é embaraçoso para a democracia brasileira que um ministro do STF possa, monocraticamente, mandar para o lixo uma decisão do Congresso.

Caro holofote

A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) aproveita bem os holofotes da agressão que sofreu. Agora diz ter encontrado “um objeto” em sua sala. Não diz se é um pente ou um porrete, por exemplo. Mantém o mistério.

O que Goiás esconde?

Até parece que o governo de Goiás quer esconder algo de muito grave, ao impor sigilo de cinco anos aos gastos na caçada ao bandidão Lázaro Souza. O cidadão tem o direito de saber como seu dinheiro foi gasto.

Irremovível

O MDB Nacional anunciou que “qualquer filiado” que aceitar ocupar o cargo de ministro no governo Jari Bolsonaro será convidado a deixar o partido. “Essa é a posição oficial do MDB”, concluiu.

Conectar é preciso

“Quem não tem internet, TV digital, está praticamente excluído da sociedade”, observou Fábio Faria (Comunicações) na assinatura dos termos dos programas Wi-Fi Brasil, Digitaliza Brasil e Infovia Potiguar.

Ao extremo

O vice-presidente Hamilton Mourão viajou ontem ao Peru para participar da posse do novo presidente, Pedro Castillo. Sobrou para o vice representar o governo na cerimônia do político da extrema esquerda.

Pensando bem…

… Atletas ainda não precisam de posição política para vencer.

PODER SEM PUDOR

Fontes secretas

Entrevistando ao vivo o então presidente do PT, Tarso Genro, o âncora Estevão Damásio testou o bom humor do político gaúcho, em meio ao escândalo de corrupção do mensalão do governo Lula: “Como o PT fará, agora, para arrecadar recursos para suas campanhas?” A reação de Genro foi de surpresa: “ é pergunta que se faça?”. Claro que era. Por isso, ambos caíram na gargalhada.

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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