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Mundo Viagens: brasileiros escapam de exigência de caução de até US$ 15 mil para vistos dos Estados Unidos

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O programa piloto começará no dia 20 de agosto e terá duração de um ano. (Foto: Freepik)

O governo dos Estados Unidos anunciou nessa terça-feira (5) quais são os países que foram selecionados em programa piloto para uma caução de até US$ 15 mil (equivalente a cerca de R$ 82 mil) para emissão de vistos de negócio e turismo. O Brasil ficou de fora da lista.

Segundo o Departamento de Estado dos EUA, apenas cidadãos de Malaui e Zâmbia deverão pagar cauções no momento da entrevista para o visto, que podem ser de US$ 5 mil (equivalente a cerca de R$ 27 mil), US$ 10 mil (equivalente a cerca de R$ 55 mil) ou US$ 15 mil.

O valor será determinado pelos agentes consulares. Ainda assim, espera-se, em geral, que exijam pelo menos US$ 10 mil, segundo um comunicado de segunda-feira (4).

Ainda de acordo com o governo americano, a medida atinge qualquer cidadão desses países que tente emitir um visto B-1 (para negócios) ou B-2 (turismo), tendo como objetivo evitar que estrangeiros fiquem nos Estados Unidos além do prazo permitido pelos vistos.

Entretanto, a caução não garante a emissão de visto. Além disso, se alguma pessoa fizer o pagamento de algum desses valores sem ser solicitado, o montante não será devolvido.

Após serem instruídas por um agente consular, essas pessoas também devem enviar um Formulário I-352 do Departamento de Segurança Interna dos EUA, concordando com os termos da caução, e realizar o pagamento online através do site pay.gov.

Outro requisito é que todas as pessoas que pagaram a caução devem entrar e sair dos Estados Unidos por três aeroportos: Aeroporto Internacional Logan de Boston, Aeroporto Internacional John F. Kennedy e Aeroporto Internacional Washington Dulles.

O programa piloto começará no dia 20 de agosto e terá duração de um ano.

De toda forma, o governo dos Estados Unidos ressaltou que o valor integral da caução será devolvido se a pessoa cumprir algum dos termos abaixo:

– Partir dos Estados Unidos na data ou antes da data em que está autorizado a permanecer no país;

– Não viajar para os Estados Unidos antes do vencimento do visto;

– Solicitar e tiver a admissão negada no local de entrada dos EUA.

Dessa maneira, se a pessoa deixar os EUA ou permanecer no país após o prazo estabelecido no visto ou ainda solicitar alteração no status de não imigrante, incluindo pedido de asilo, estará violando o programa.

A nota do Departamento de Estado dos EUA explica que a lista de países selecionados para o programa piloto se baseia na taxa de permanência excedida de titulares de vistos B-1 e B-2 de um relatório de 2023 do Departamento de Segurança Interna.

Segundo este documento, a taxa total do Malaui é de 14,32%, enquanto o índice da Zâmbia é de 11,11%. O Brasil teve taxa de 1,62%

Os valores referentes aos dois países incluídos no programa piloto são menores do que de diversas outras nações no relatório, sendo que o maior é do Chade, com 49,54%. De toda forma, as nações com as taxas mais altas já foram alvo de uma restrição parcial ou total de entrada nos EUA, publicada no dia 4 de junho.

Ainda assim, o Departamento de Estado não deu mais detalhes sobre como Malaui e Zâmbia foram escolhidos, visto que há países com maiores taxas de permanência excedida dos vistos e que não são alvo da restrição de junho, mas que não foram incluídos no programa piloto.

De acordo com o documento divulgado na segunda-feira (4), a lista pode ser alterada ao longo do projeto, e qualquer adição de países será anunciada 15 dias antes da promulgação da medida.

Um programa piloto semelhante foi lançado em novembro de 2020, durante os últimos meses do primeiro mandato de Trump, mas não foi totalmente implementado devido à queda nas viagens globais associada à pandemia. As informações são da CNN e da agência de notícias Reuters.

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