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Economia Viagens e eventos cancelados atingem em cheio as companhias aéreas

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Um homem em traje de proteção trabalha na desinfecção da cabine da aeronave para um voo da Hainan Airlines, na China. (Foto: cnsphoto via Reuters)

As ações do setor de viagens da Europa estão a caminho do pior desempenho desde a crise financeira, ocorrida há mais de uma década. A propagação global do coronavírus limita a movimentação de pessoas e leva empresas como Deutsche Lufthansa e British Airways a reduzirem as projeções de lucro. As informações são da agência Bloomberg.

Na última sexta-feira, a IAG, controladora da British Airways, se juntou à lista de empresas que divulgaram alertas sobre o impacto do vírus. Segundo a empresa, não é possível fornecer uma previsão de lucro este ano porque a fraca demanda na Ásia agora se espalha pela Europa. A EasyJet, companhia aérea de baixo custo, disse que cancelará alguns voos em resposta à demanda mais lenta em toda a Itália, o epicentro do surto na Europa, e em outros mercados da região.

Companhias aéreas, aeroportos e operadoras de hotéis sentem o peso da crescente crise do vírus. Empresas suspendem lucrativas viagens corporativas, associações cancelam grandes eventos e turistas reavaliam seus planos de férias. Na sexta-feira, autoridades suíças proibiram eventos com mais de 1.000 pessoas, além de suspender o Salão Internacional do Automóvel, que seria realizado em Genebra nesta semana.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo projeta o primeiro declínio anual da demanda global de passageiros em mais de uma década em 2020, afetada principalmente pelo impacto do vírus na China.

As próximas semanas determinarão a gravidade da crise no setor, porque os meses cruciais para as reservas de verão no hemisfério norte se aproximam, disse Daniel Roeska, analista de transporte sênior do Sanford C. Bernstein Ltd., em entrevista à Bloomberg Television.

Se conseguirmos controlar isso dentro das próximas três a quatro semanas, talvez não seja tão ruim”, disse Roeska. “Mas, se continuar na Páscoa e não alcançarmos um nível de conforto mais alto do que o que temos agora, será ainda mais difícil para as companhias aéreas europeias.”

Cenário difícil

As ações da IAG registraram queda de 9,7%, a maior baixa do índice Stoxx 600 da Europa, enquanto a EasyJet perdeu 6,4% em Londres. Em Frankfurt, a Lufthansa chegou a mostrar queda de 6,1%. O índice Stoxx 600 de viagens e lazer acumulou baixa de 18% na semana passada, o que seria o pior desempenho desde o fim de 2008.

Além de reduzir algumas rotas que se conectam às regiões mais afetadas, companhias aéreas começaram a cortar agressivamente os custos para se preparar no longo prazo. Em 26 de fevereiro, a Lufthansa disse que pretende implementar um congelamento das contratações e expandir as opções de trabalho de meio período.

A Alitalia planeja estender as demissões temporárias para cerca de 4 mil funcionários devido ao surto de coronavírus na Itália.

 

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