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Geral Vice-ministro da Defesa da Rússia é preso por suspeita de corrupção durante a guerra na Ucrânia

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Timur Ivanov apresentou-se a corte de Moscou trajando uniforme militar. (Foto: Reprodução)

A justiça da Rússia decretou, nessa quarta-feira (24), a prisão preventiva do vice-ministro da Defesa e Timur Ivanov, detido na terça-feira (23) por acusações de corrupção. O estilo de vida luxuoso de Ivanov foi denunciado em 2022, em uma investigação da organização liderada pelo falecido opositor russo, Alexei Navalny.

Um comunicado do sistema judiciário de Moscou afirma que Ivanov ficará em prisão preventiva durante pelo menos dois meses, até 23 de junho, enquanto aguarda julgamento. O acusado compareceu à audiência dessa quarta-feira com uniforme militar e permaneceu dentro do cubículo de vidro reservado aos detidos.

Ivanov foi acusado de receber “subornos em larga escala”, crime que pode ser punido com até 15 anos de prisão. Um suposto cúmplice, Sergei Borodin, recebeu a mesma acusação e também será colocado em prisão preventiva.

No final de 2022, uma investigação da fundação Navalny apontou que o vice-ministro teria supervisionado e lucrado com projetos de construção em Mariupol, cidade ucraniana conquistada pela Rússia após meses de cerco e combates.

Responsável por coordenar as obras no Ministério da Defesa, Ivanov teria participado de um esquema de corrupção vinculado à “contratação e terceirização” de trabalhos para o departamento.

Uma fonte das forças de segurança que pediu anonimato, citada pela agência TASS, afirmou que ele permanecerá detido na prisão de Lefortovo, em Moscou, administrada pelos serviços de segurança russos. O jornalista americano Evan Gershkovich está detido no mesmo centro penitenciário.

Crianças deslocadas

Em outra frente, representantes da Rússia e da Ucrânia firmaram um acordo para o retorno de 48 crianças deslocadas pelo conflito iniciado em fevereiro de 2022, em um raro acerto firmado pessoalmente pelos dois lados, mediado pelo Catar. Segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, 16 delas já se reuniram com os pais. No ano passado, o presidente russo, Vladimir Putin, e a responsável do país por políticas para a infância receberam ordens de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) pela “deportação forçada” de crianças ucranianas.

“Como resultado das negociações, foi estabelecida uma lista de 29 crianças que deveriam ser reunidas com familiares na Ucrânia e 19 crianças que deveriam ser reunidas com famílias na Rússia”, disse a comissária russa para a infância, Maria Lvova-Belova, alvo de medidas do TPI, citada pela agência RIA.

Ela afirmou que, através da mediação do Catar, foi possível reunir antes mesmo do acordo 28 crianças ucranianas e cinco crianças russas com suas famílias ao longo do último ano – as últimas trocas ocorreram em fevereiro e março, com o retorno de 11 menores à Ucrânia e quatro para a Rússia, em ações coordenadas pelo Catar de forma indireta.

Lvova-Belova não explicou por que as crianças ucranianas estavam na Rússia, tampouco disse de quais áreas do país vizinho elas vieram. Em declarações passadas, autoridades russas disseram que estavam apenas protegendo os menores dos combates. As informações são do jornal O Globo e de agências internacionais de notícias.

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