Por Redação O Sul | 28 de setembro de 2015
O número de jovens mulheres que nunca tiveram relações sexuais e que recorrem a procedimentos de fertilização in vitro para engravidar está aumentando no Reino Unido. Segundo uma reportagem do tabloide britânico Mail on Sunday, 25 mulheres já deram à luz mesmo sendo virgens, nos últimos cinco anos.
Essas virgens que recorrem a dadores para engravidar justificam a decisão alegando ter a vontade imediata de ter um filho, mas sem a necessidade se envolver com alguém, deixando a prática do sexo para o momento em que estiverem em uma “relação especial” ou até mesmo por terem medo de relações sexuais.
Críticas.
Maha Ragunath, diretora médica da clínica Care Fertility, em Nottingham (Inglaterra), afirmou que já ajudou três virgens a se tornarem mães, com espermatozoides doados. “Quando pergunto por que elas estão vindo fazer tratamento, elas geralmente respondem que estão prontas para ter um bebê e que não querem esperar que apareça o parceiro certo”, afirmou.
Josephine Quintavalle, da entidade Comment on Reproductive Ethic, que discute a ética na reprodução humana, questiona o uso da fertilização para essas mulheres: “O que é um bebê para essas mulheres? Um ursinho de pelúcia que elas pegam em uma prateleira de loja?”
O bispo anglicano de Carlisle, James Newcome, também questiona a “nova moda”. “O ideal é que uma criança tenha uma mãe e um pai, que sejam casados”, registra.
