Domingo, 08 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 5 de fevereiro de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
As medidas ontem anunciadas tornam mais rigorosa a legislação contra a corrupção, a violência e o crime organizado. Rigor que desapareceu por muitos anos no país e incentivou à prática de crimes. O ministro Sérgio Moro agiu com rapidez porque conhece o assunto. É um especialista em Direito Penal e Direito Processual Penal, tendo comprovado na atuação como juiz federal.
Ao fazer uma recorrida pela lista de ex-ministros da Justiça, identificamos alguns despreparados e escolhidos por critérios partidários. Que perda de tempo teve o país. Quantos crimes ficaram impunes. Vai mudar.
Onde querem chegar?
Os que se manifestaram contra as propostas de Moro devem achar que ainda é pouco o registro de 60 mil mortes violentas por ano no país.
Linguagem do corpo
A foto do encontro em Brasília com o ministro da Economia, Paulo Guedes, mostra o governador Eduardo Leite e a secretária do Planejamento, Leany Lemos, com os dedos cruzados. Nítida impressão de que rezavam para que os planos do Estado fossem aceitos.
Há muita ficção
Quando fizerem a soma do quanto vale a CEEE, a Sulgás e a Companhia Riograndense de Mineração, chegaremos a uma conclusão: a privatização é discurso para agradar ao governo federal. Nada mais.
Horas na fila
O setor de protocolo da Câmara dos Deputados, ontem, registrou desde cedo fila com dezenas de deputados e assessores tendo projetos na mão. O recebimento oficial só foi iniciado às 15h30min. Suas Excelências são pródigas na apresentação de propostas, o que justifica a denominação de país das leis. Aplicá-las são outros 500.
Não fogem mais
Em nenhum outro começo de legislatura foi manifestada, de forma tão clara, a intenção de levar à frente as reformas. Foi o que ocorreu ontem, durante a sessão conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados. Consequência da maior taxa de renovação do Congresso Nacional desde a Constituinte. Prova também de que a crise chegou ao limite e tergiversar não é mais a saída.
Mesma tecla
Fraude no Senado, como ocorreu na votação de sábado para escolher o presidente, não é novidade. Há 18 anos, Antônio Carlos Magalhães quebrou o sigilo do painel eletrônico e foi obrigado a renunciar.
Fragilizado
A descoberta feita por vereadores de um gravador em sala de reuniões demonstra a fragilidade do serviço de segurança da Câmara Municipal de Porto Alegre. É reconhecido por não conseguir conter invasões do plenário, além dos episódios de furtos de objetos.
Está comprovado
Até a Moddy’s, agência internacional de classificação de risco de crédito, identificou o pagamento de benefícios generosos, contribuições pequenas e idade média baixa para se aposentar como fatores que pressionam a sustentabilidade dos sistemas previdenciários no Brasil.
Nada mudou
A 5 de janeiro de 2007, quatro dias após a posse, o secretário estadual da Fazenda, Aod Cunha Júnior, declarou: “As ações de redução de despesas anunciadas pelo governo do Estado serão somente emergenciais e insuficientes para conter as dimensões do déficit do Estado.” Continua na mesma.
No reino da fraude
Desde 1998 foram realizadas, na Venezuela, cinco eleições presidenciais, quatro parlamentares, seis regionais, quatro eleições municipais, quatro referendos constitucionais e um plebiscito nacional. Todas sob pressão das baionetas. Não adianta só votar. É preciso conferir as condições em que isso se dá.
Movimento de rotação
Surgem sinais de que a vida pública brasileira começa a deixar a zona sombria da inépcia e das veleidades.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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