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Brasil Nos desfiles do carnaval no Rio de Janeiro os destaques foram Viradouro, Salgueiro e Beija-Flor

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Os destaques da primeira noite na Sapucaí. (Fotos: Divulgação)

Viradouro, Beija-Flor e Salgueiro se destacaram no domingo (03), na abertura dos desfiles do Grupo Especial do carnaval do Rio de Janeiro. Império Serrano, Grande Rio, Imperatriz e Unidos da Tijuca também desfilaram na Sapucaí.

Os desfiles começaram com meia hora de atraso por conta das chuvas no Rio. Mas o tempo melhorou e deixou a criatividade brilhar. Várias coisas voaram durante a noite: emojis, bruxas, piratas, notas de dinheiro. De mentira, mas encantaram mesmo assim.

Entre as personalidades da noite, a histórica Pinah Ayoub foi homenageada no “desfile retrô” da Beija-Flor. Raíssa de Oliveira virou madrinha recordista com 17 carnavais. Teve também Claudia Raia de raposa, Jojo Todynho de galinha d’angola, Juliana Paes de ave rara e até Eri Johnson de surpresa.

Nesta segunda-feira (04) vão desfilar São Clemente, Vila Isabel, Portela, União da Ilha, Paraíso do Tuiuti, Mangueira e Mocidade Independente no segundo e último dia do Grupo Especial do Rio.

Império Serrano

A Império abriu a noite com o enredo “O que é, o que é?”. Baseada na música de Gonzaguinha de 1982, falou sobre o sentido da vida e tentar uma colocação melhor do que o último lugar no carnaval passado, com um rebaixamento anulado.Os 3.200 componentes mostraram os prazeres, perrengues e questionamentos da vida em 31 alas

Viradouro

Bruxas voadoras, livros encantados, motoqueiro fantasma, poções mágicas, príncipes, princesas e outras figuras de histórias infantis passaram pelo desfile da Viradouro, de volta ao Grupo Especial após três anos.

Foi também volta do carnavalesco Paulo Barros à Viradouro após 11 anos. O enredo “ViraViradouro”, sobre seres encantados, foi a chance de ele mostrar seu estilo cheio de efeitos. Ele criou a história de um livro trazido pela avó para um neto com contos de fadas, mistérios, fantasias e maldições. Saiba mais sobre o desfile da Viradouro.

Grande Rio

A Grande Rio pediu reflexão do público com seu desfile descontraído sobre a falta de educação de algumas pessoas em diferentes aspectos da vida em sociedade. A comissão da frente tinha um Moisés tentando modernizar os 10 mandamentos através de emojis, que saíam voando das cabeças dos dançarinos como drones, e de um grande tablet

A escola, que ficou na penúltima colocação em 2018 por causa de um carro quebrado, com rebaixamento anulado, até teve dificuldades com a 3ª alegoria, mas nada que prejudicasse o desfile Juliana Paes voltou como rainha da bateria pela 2ª vez.

Salgueiro

O Salgueiro recontou a história de Xangô, mostrando o orixá como símbolo de religiões e da imparcialidade. A partir dessa associação, a escola da Zona Norte também falou sobre a justiça no Brasil.

O enredo também homenageou Júlio Machado (1939-2007). O Xangô do Salgueiro, como era chamado, desfilou por 39 anos na escola, sempre com o mesmo figurino. A comissão de frente mostrou os anjos da pedreira, com homens pedra camuflados que brotavam de uma parede. Eri Johnson foi um elemento surpresa, em uma roda de samba de uma comunidade estilizada.

Beija-Flor

Os 70 anos da Beija-Flor passaram em pouco mais de uma hora na Sapucaí. A atual campeã foi a quinta a desfilar e fez uma coletânea de seus melhores momentos. Cada ala lembrou um carnaval específico. Elas se dividiram em blocos temáticos, com 5 carros separando os setores: enredos biográficos, herança africana, sátiras políticas e histórias lúdicas e críticas sociais.

Raíssa de Oliveira bateu recorde ao completar 17 carnavais como rainha de bateria. Tema do enredo de 1983, Pinah Ayoub se emocionou ao ser homenageada em ala de passistas com 35 mulheres negras com a cabeça raspada.

Imperatriz Leopoldinense

A Imperatriz pintou a Sapucaí de dourado, verde e prata com seu desfile sobre ganância, a história do dinheiro e a relação do homem com a moeda. Através de um guindaste manual controlado pelos próprios membros da comissão de frente, um Robin Hood voador jogava dinheiro (falso) para o público.

Unidos da Tijuca

A Unidos da Tijuca encerrou a noite contando a história do pão como alimento físico e espiritual. A história da humanidade foi contada tendo o pão como fio condutor. O carro abre-alas apresentou a imagem da última ceia e uma escultura de um pavão, mascote da escola. No desfile, o pão também foi tratado como parte importante de vários momentos conturbados da história, como a Revolução Francesa e a Revolução Russa.

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