Domingo, 06 de julho de 2025
Por Tiago | 6 de setembro de 2019
O líder do governo, deputado estadual Frederico Antunes, promoveu ontem reunião no Palácio Piratini com a participação de integrantes da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa. Motivo: contratos emergenciais de professores. Após as exposições, o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, aprovou três medidas: 1ª) serão estendidos até o final de 2020 os contratos de 5 mil professores que vencerão em dezembro deste ano; 2ª) o mesmo procedimento será adotado em relação a outros 19 mil professores, que têm contratos mais antigos; 3ª) levantamento técnico vai mostrar quantas vagas precisam ser abertas para concurso público.
Preparados
Causou surpresa aos governistas a passividade dos deputados da oposição, ontem pela manhã, durante a audiência pública da Assembleia Legislativa. O assunto era o Plano Plurianual de 2020 a 2023. Apenas representantes do funcionalismo público protestaram. Mesmo assim, o governo deverá recomendar à base aliada ler o livro Arte da Guerra, escrito há 25 séculos por Sun Tzu, um general chinês. Um dos ensinamentos: “A arte da guerra nos ensina a não confiar na probabilidade de o inimigo não vir, mas na nossa presteza em recebê-lo.”
Andamento
O Plano Plurianual, que tem como relator o deputado estadual Mateus Wesp, será votado e aprovado, quinta-feira próxima na Comissão de Finanças. A previsão é que chegue ao plenário no dia 17 ou 24 deste mês.
Dança das cadeiras
Nos gabinetes do Palácio do Planalto, o desenho está pronto: Direitos Humanos será incorporado pelo Ministério da Cidadania. Com isso, sairá Damares Alves e Osmar Terra ficará no comando. Ricardo Salles, do Meio Ambiente, assumirá o Ministério do Turismo, hoje nas mãos de Marcelo Álvaro Antonio. Infraestrutura, de Tarcísio Gomes de Freitas, absorverá o Desenvolvimento Regional.
Contradição
Lideranças do PT participaram de ato no Congresso Nacional, esta semana, contra privatizações. Sem esquecer: quando o partido esteve no poder, repassou à iniciativa privada mais de 20 trechos de rodovias e ferrovias, além de cinco rentáveis aeroportos e o petróleo do campo de Libra.
Virada
A 6 de setembro do ano passado, levantamento na Câmara Municipal de Porto Alegre mostrou que 22 vereadores rejeitavam o aumento do IPTU. Outros 14 ficavam a favor.
A 29 de abril deste ano, após sessão plenária com 13 horas de discussões, a elevação foi aprovada com 22 favoráveis a 14. Por um estranho movimento, oito vereadores mudaram de opinião.
Capítulo seguinte
O vereador Adeli Sell, a 3 de maio, entrou com pedido de renovação de votação sobre o aumento do IPTU. O Executivo obteve liminar no Judiciário que considerou a solicitação anti-regimental. Caberia à Câmara recorrer, o que não aconteceu. Deve ter sido esquecimento…
De prontidão
Tão logo seja publicada no Diário Oficial do Município a lei que aumenta o IPTU, os servidores começarão forte pressão. Vão querer participação nos 70 milhões de reais que serão arrecadados a mais. Desaparecerá o argumento usado pelo Executivo de que não há dinheiro.
Há 40 anos
No começo da sessão plenária de ontem, a deputada estadual Sofia Cavedon homenageou a paralisação dos bancários ocorrida em 1979. Conhecida como a Greve Proibida, provocou a prisão de lideranças e a intervenção por mais de dez meses no sindicato da categoria, que teve empossada uma junta escolhida pelo Ministério do Trabalho.
Mais uma
Sofia poderia lembrar também que, em 1979, o Cpers fez a primeira greve desde sua fundação em 1945. Foram 13 dias de protestos diante do Palácio Piratini. O governador Amaral de Souza conduziu as negociações de forma democrática.
Deu no site
Comissão da Câmara dos Deputados aprova vagas específicas de estacionamento para clientes de farmácias.
É a saudade de deputados federais do tempo em que eram vereadores.
Entre extremos
A histórica da política brasileira, por muitas vezes, andou do drama à chanchada.