Segunda-feira, 12 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 24 de janeiro de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
No modelo atual de sociedade em que vivemos, cada vez mais aumenta o desejo das pessoas de possuir bens materiais e estar inseridas na moda do consumo.
Essa relação com o consumo tem ligação direta com o capitalismo, em que o consumidor busca um poder de compra maior, seja fruto do seu esforço, seja por desejar algo que é do seu interesse.
Evidentemente, não há nada de errado nisso, muito pelo contrário. O consumo sempre foi algo necessário para a prosperidade e crescimento da economia e da sociedade, mas, não raras vezes, encontramos indivíduos contrários a essa forma de viver.
Se analisarmos a população de mais baixa renda no Brasil, a probabilidade é grande de que ela tenha um telefone celular, disponibilidade da internet no aparelho, e ainda que utilize algum aplicativo de conversa instantânea. Tudo isso funciona por ser empreendido pela iniciativa privada. Ou seja, há incentivos claros para prestação de serviços.
De outro lado, ao procurar um posto de saúde, escola para os filhos ou qualquer outro serviço público, há claros indícios de essa população de baixa renda não ser bem atendida. São necessidades básicas que deveriam ser fornecidas pelo Estado. Em outras palavras, não há incentivo privado para atender essas demandas.
Em suma, tudo aquilo que o governo se propõe a fazer dificilmente será bem feito e utilizado por quem mais precisa. Enquanto isso, todo serviço que é oriundo do capitalismo gera incentivos claros para as empresas e está disponível para essas mesmas pessoas e em perfeito funcionamento.
Seria cômico, se não fosse trágico, ver grande parte da população defendendo o Estado sem compreender que nem sequer é atendida em suas obrigações básicas.
Temos que ter o cuidado para não comprarmos discursos de políticos que buscam apenas apoio para se manter no poder. Afinal, eles querem ganhar seu dinheiro e gastar no bom jeito capitalista, mas, para isso, precisam intervir e fazer crescer a máquina estatal. Vamos festejar e apoiar as ideias certas. Viva o capitalismo!
Fabio Steren, consultor em segurança, empresário e associado do IEE.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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