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Brasil Voto anti-Lula migrou para Bolsonaro por ele ter “mais condições de vencer”, disse a presidente do PT

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Lula e Gleisi em evento do partido. (Foto: Ricardo Stuckert/Fotos Públicas)

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), afirmou neste domingo (3) que a consolidação de Luiz Inácio Lula da Silva em primeiro lugar na corrida presidencial de 2018 se deve “aos resultados de seu governo” e que os críticos ao ex-presidente migraram o voto para Jair Bolsonaro (PSC) por considerá-lo o candidato “com mais condições de vencer” o petista.

“As pessoas analisam o que elas já viveram e comparam. Elas tinham renda e emprego, hoje voltou a pobreza e a miséria”, disse Gleisi.

Para ela, Lula é a opção oposicionista ao governo de Michel Temer que tem “a confiança do povo”. “Se é para ser crítico ao atual governo, melhor que seja alguém que já fez, que já governou”, completa a senadora.

Pesquisa divulgada este fim de semana mostra que Lula fortaleceu sua liderança e Bolsonaro está isolado em segundo lugar na disputa pelo Palácio do Planalto.

“É importante deixar claro que Lula não tem unanimidade. Os contrários ao Lula migram para Bolsonaro porque veem que ele é o candidato que combate Lula que hoje tem mais condições de ganhar. Querem ser um eleitor útil”, argumenta a senadora.

De acordo com a pesquisa, Lula ganha em todos os cenários de segundo turno. Ele ampliou em quatro pontos percentuais sua vantagem em relação ao levantamento anterior, feito no fim de setembro, no confronto com Geraldo Alckmin (PSDB) –52% a 30%–, Marina Silva (Rede) – 48% a 35% –, e Bolsonaro, 51% a 33%.

A candidatura de Lula pode ser barrada se ele for condenado na segunda instância da Lava-Jato por corrupção -em julho, o juiz Sérgio Moro sentenciou o ex-presidente a nove anos e seis meses de prisão. Se a condenação for confirmada, ele fica inelegível, mas pode recorrer da decisão.

O PT acredita que o ex-presidente poderá concorrer nesse cenário de recurso a tribunais superior.

A presidente do PT disse ainda que não concorda com a avaliação de que há uma polarização entre dois extremos, com Lula e Bolsonaro na ponta da disputa, e que um nome de centro pode surgir para furar esse embate.

“Lula não é um extremista, ela já governou esse País. Me diga que ato extremo ele já fez”, afirma a petista.

Segundo ela, um candidato do governo, de centro-direita, ou até mesmo o nome de Alckmin terá que “se consolidar com os números ruins”, visto que “a economia não melhorou e o povo está sentindo isso”.

O Datafolha mostra que o brasileiro está preocupado com a economia e que a aprovação do governo Temer ainda segue na casa dos 5%.

Planalto

Os principais auxiliares de Michel Temer admitem que ainda há uma “sensação de mal estar” da população em relação à economia, mas tentam minimizar a dificuldade do presidente em melhorar o desempenho de seu governo.

Na avaliação de assessores de Temer, a melhora na economia – que pode ser a alavanca para uma possível candidatura do governo em 2018 – será sentida pelos brasileiros nos três primeiros meses do ano que vem e, com isso, a popularidade do presidente pode subir, acreditam esses auxiliares, pelo menos até a casa dos 10%.

 

 

 

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