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Cinema Trinta anos depois, Batman mostra que idade pesa mais que memória afetiva

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Batman e Coringa se enfrentam no clímax de "Batman" (1989). (Foto: Reprodução)

Quando estreou nos cinemas, há 30 anos, Batman surpreendeu com uma história de super-herói sombria, distante do otimismo e positividade impressos na mente do grande público depois de Superman (1978). Sob a direção de Tim Burton, foi apresentado um herói torturado e mais confortável longe das pessoas que protege do que próximo a elas. Era mais humano, mais intrigante, mas também mais frio, e até deprimente.

Revisitar o longa-metragem hoje, quando cineastas e grandes estúdios conseguem cada vez mais misturar gêneros e influências na adaptação bem-sucedida de personagens da Marvel ou DC, é encontrar um produto experimental que acerta e erra na mesma proporção. Em retrospecto, Batman funciona como uma introdução ao universo hiper-realista do Homem-Morcego, mas falha em fazer jus ao personagem e ao seu maior rival, tudo por ter de se ajustar a clichês do cinema de sua época.

Não que isso seja culpa da equipe criativa – para chegar a ser rodado, o filme naturalmente teria de atender às expectativas comerciais da Waner Bros. Para uma nova franquia – mas é lamentável que haja uma dissonância tão grande entre a essência solitária do Batman (Michael Keaton) e a necessidade de tê-lo envolvido em um romance; ou entre a natureza caótica e misteriosa do vilão, Coringa (Jack Nicholson), e a necessidade de mudá-la com uma identidade e origem definidas.

Para mais uma vez usar Superman como exemplo: mesmo sendo um filme ainda mais velho e, logo, mais datado em efeitos visuais ou ritmo narrativo, trata-se de uma história – o amor entre um órfão alienígena e uma intrépida humana – que serve à proposta de uma aventura romântica com tons de ficção científica.

Não há medo, portanto, em colocar Clark Kent (Christopher Reeve) em primeiro plano, como dono de sua narrativa, e deixá-la florescer aos olhos do espectador. O mesmo não acontece em Batman.

Volta

O filme Batman (1989), de Tim Burton, pode ganhar uma continuação. Mas, não como os fãs gostariam. A CNN afirma que a DC planeja continuar a história do Bruce Wayne de Michael Keaton nas HQs. As séries seriam parecidas com Batman ’66 e Batman: Arkham Knight.

“Nós ainda recebemos roteiros de criadores que dizem, ‘Hey, essa foi a propriedade que me fez um fã dos quadrinhos. Nós podemos fazer uma HQ que se conecta diretamente nessa realidade apresentada na telona?’”, revelou o editor da DC Jim Lee.

O Batman de 1989 ganhou uma continuação nos cinemas, com Batman: O Retorno (1992). Porém, a série nunca mais continuou, para decepção de muitos fãs.

Nos cinemas, o herói volta em The Batman, com Robert Pattinson interpretando Bruce Wayne. O filme chega em 25 de junho de 2021.

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(Foto: Reprodução @montaleonebruno)
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https://www.osul.com.br/30-anos-depois-batman-mostra-que-a-idade-pesa-mais-que-a-memoria-afetiva/ Trinta anos depois, Batman mostra que idade pesa mais que memória afetiva 2019-06-23
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