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Brasil Defesa de sargento da Aeronáutica, preso na Espanha por transportar 39 quilos de cocaína, pede ajuda à OAB

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Advogado que representa o sargento Manoel Silva Rodrigues (foto) afirma que até agora não teve acesso aos autos da investigação. (Foto: Reprodução de internet)

O advogado Carlos Alexandre Klomfahs, defensor do sargento Manoel Silva Rodrigues, preso com 39 quilos de cocaína na Espanha, pediu auxílio à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para ter acesso ao inquérito policial militar. Klomfahs teve negado pedido de habeas para consultar os autos, segundo decisão do presidente em exercício do STM (Superior Tribunal Militar), ministro José Barroso Filho.

“Acabei de requerer auxílio do Conselho Federal da OAB e da Comissão de Prerrogativas para nos ajudar a ter acesso ao processo, uma vez que esse direito também é do advogado”, afirmou o advogado nesta segunda-feira (15).

Rodrigues foi preso no dia 25 de junho ao desembarcar em Sevilha com 39 quilos de cocaína. O segundo-sargento é comissário de bordo e fazia parte de uma equipe de 21 militares que prestava apoio à comitiva que acompanhou Bolsonaro na reunião do G-20, no Japão.

Em uma petição ao Superior Tribunal Militar, a defesa chegou a solicitar liminar que determine o acesso aos autos. “Numa análise inicial do presente writ, verifica-se que inexiste o constrangimento ilegal ventilado pela Defesa, a saber”, anotou o ministro. Barroso argumentou que nos documentos anexados ao pedido de habeas não consta requerimento à 2.ª Auditoria de Brasília para acesso aos autos.

Defesa

A defesa de Manoel Silva Rodrigues – preso em Sevilha, na Espanha, por transportar 39 quilos de cocaína na bagagem – apresentou na última sexta-feira (12) um pedido de HC (habeas corpus) ao Superior Tribunal Militar.

O advogado Carlos Alexandre Klomfahs afirma o sargento sofre “constrangimento ilegal” porque a defesa ainda não teve acesso ao IPM (Inquérito Policial Militar) aberto pela FAB (Força Aérea Brasileira) para apurar o caso. A investigação corre sob sigilo.

No pedido, o advogado afirma que, em 8 de julho, pediu ao Comando da Aeronáutica informações sobre o inquérito. Segundo Klomfahs, o órgão forneceu apenas a circunscrição, a auditoria, e o nome do juiz responsável pelo processo. Mas não o número dos autos.

Buscas em apartamento

No início deste mês, a Força Aérea Brasileira realizou buscas em um imóvel do segundo sargento da Aeronáutica no Distrito Federal. As diligências no apartamento foram autorizadas pela Justiça Militar. Manoel Silva tinha uma vida modesta e morava há 21 anos no DF.

Natural do Tocantins, o militar era morador de Taguatinga, região a quase 30 quilômetros de Brasília. Rodrigues comprou um apartamento em um condomínio da região em 2017. O imóvel é avaliado em R$ 180 mil. O sargento tem ainda uma moto e um carro registrados em nome dele.

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