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Brasil A escolha do novo procurador-geral da República tem três nomes, mas sem previsão de anúncio, diz Bolsonaro

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Bolsonaro admitiu que a sua decisão pode ser tomada depois do dia 17 de setembro. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (30) que a escolha do novo procurador-geral da República está entre três nomes, mas não tem data para ocorrer. Em entrevista na saída do Palácio da Alvorada, ele não quis, no entanto, informar quais são os cotados para o cargo.

“Você está querendo demais”, respondeu, ao ser questionado pela imprensa. Bolsonaro admitiu que a sua decisão pode ser tomada depois do dia 17 de setembro, quando vence o mandato da atual ocupante do cargo, Raquel Dodge. O presidente tem se incomodado com o movimento de grupos para emplacar nomes de seu interesse. Até o STF (Supremo Tribunal Federal) tem participado do processo.

Nessa hipótese de empurrar a escolha, assumiria interinamente o vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal, subprocurador Alcides Martins, por tempo indeterminado. “Pode continuar interino por um tempo, mas vocês perderam todas até agora, hein? Não ganharam nenhuma”, declarou, referindo-se às especulações de jornalistas sobre a sua decisão a respeito.

No caso de o presidente atrasar a sua indicação, quem assumiria de forma interina é o subprocurador-geral Alcides Martins. No começo deste mês, Martins, um dos mais antigos membros ativos no Ministério Público Federal, foi eleito vice-presidente do Conselho Superior do MPF.

Descrito como um homem de perfil conservador, ligado à Igreja Católica e à comunidade portuguesa, Martins, 70 anos, tornou mais palatável para o governo uma eventual interinidade na PGR. Nascido em Portugal, ele se formou em direito pela Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) em 1975 e tem mestrado em ciências jurídico-criminais pela Universidade de Coimbra. Já deu aula em diversas faculdades e ocupou vários cargos no Ministério Público Federal, no qual ingressou em 1984.

Em conversas reservadas, o presidente tem dito que quer um nome que não seja próximo do ex-procurador-geral Rodrigo Janot e que não mantenha em sua equipe a procuradora federal dos Direitos do Cidadão Deborah Duprat, que tem questionado medidas da atual gestão.

Para evitar um desgaste tanto com a categoria quanto com os ministros do Supremo, Bolsonaro foi convencido a escolher o nome de um subprocurador-geral, cargo do topo da carreira, e que faça parte do MPF, reivindicação apresentada em sondagens informais feitas pelo Planalto.

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