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Brasil A prévia do crescimento do PIB do Brasil tem retração no segundo trimestre e indica “recessão técnica”

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Inicialmente, o Orçamento de 2019 foi elaborado prevendo que a economia cresceria 2,5%. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), espécie de prévia do PIB (Produto Interno Bruto), retraiu 0,13% no segundo trimestre de 2019 em relação aos três primeiros meses do ano, divulgou a autoridade monetária nesta segunda-feira. Se o resultado negativo for confirmado pelo IBGE, a queda significa que o País terá uma recessão técnica, quando há dois trimestres negativos seguidos. As informações são do jornal O Globo.

Entre janeiro e março deste ano, a prévia do PIB indicou recuo de 0,68% em relação aos três últimos meses de 2018. O resultado oficial do IBGE também mostrou a economia em terreno negativo, embora com queda menor: retração de 0,2% no primeiro trimestre.

Os dados do segundo trimestre serão divulgados pelo IBGE no fim deste mês.

Na recessão técnica, há possibilidade de recuperação no curto prazo, dizem analistas. Dois trimestres de PIB negativo não significam que o País vai fechar o ano com retração na economia. Há possibilidade de melhora no segundo semestre.

Apesar da queda de 0,13% entre abril e junho, o indicador do Banco Central avançou 0,30% em junho ante o mês de maio. Nos últimos 12 meses até junho deste ano, o cálculo do Banco Central aponta uma expansão de 1,08%, sem ajuste sazonal.

O fraco resultado do segundo trimestre deste ano já era esperado por economistas, pois houve recuo em diversas áreas. O setor de serviços, por exemplo, teve queda de 0,6% no segundo trimestre; a produção industrial recuou 0,7% e as vendas do comércio caíram 0,3% no período.

O desempenho reforça as perspectivas fracas para a economia brasileira neste ano. No mês passado, o Ministério da Economia reduziu sua previsão de crescimento para o PIB de 2019 de 1,6% para 0,81%. Para 2020, a previsão de crescimento do PIB também caiu: 2,5% para 2,2%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o Banco Central a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

O indicador foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Mas o indicador oficial é o PIB, calculado pelo IBGE.

Previsões para o PIB voltam a cair

As previsões dos analistas para a expansão do PIB este ano voltaram a cair. Os mais de cem analistas consultados pelo Banco Central estimam que o País crescerá 0,81%, de acordo com o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira. Até o fim de junho, as previsões caíram durante 20 semanas seguidas. Voltaram a subir no início de agosto, para 0,82%, e agora estão em queda novamente.

A fraqueza da economia fizeram as consultorias reduzir de novo a estimativa para a Taxa Selic, que caiu de 5,25% para 5% no fim do ano. A projeção para o IPCA também ficou menor: 3,76% contra 3,8% da semana anterior. Para 2020, as projeções para o PIB se mantêm em 2,1%.

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https://www.osul.com.br/a-previa-do-crescimento-do-pib-do-brasil-tem-retracao-no-segundo-trimestre-e-indica-recessao-tecnica/ A prévia do crescimento do PIB do Brasil tem retração no segundo trimestre e indica “recessão técnica” 2019-08-12
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