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Por Redação O Sul | 20 de janeiro de 2019
O célebre produtor americano de origem húngara Andrew G.Vajna, conhecido como Andy Vajna, famoso por suas megaproduções dos anos 1980, como “Rambo” e “Exterminador do Futuro”, morreu em sua casa em Budapeste, aos 74 anos, de acordo com a NFA (Fundação Nacional do Cinema), neste domingo (20).
Nascido em 1944 em Budapeste, Vajna deixou a Hungria com sua família, após a insurreição contra os soviéticos em 1956. Nos Estados Unidos, lançou-se ao mundo do cinema e se tornou um dos produtores mais talentosos.
Depois de cerca de 40 filmes produzidos nos Estados Unidos, voltou de vez para a Hungria, nos anos 2000. Como aliado do primeiro-ministro Viktor Orban, foi nomeado comissário de Estado do cine desde 2011.
Apelidado de “Mister Cinema”, Vajna foi um dos cérebros que contribuíram para reforçar a reputação de Budapeste como uma capital do cinema mundial, em particular ao cofinanciar os ultramodernos estúdios Korda.
Como presidente da NFA, Vajna copatrocinou o filme “Filho de Saul”, que levou o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2016.
Sindicato dos produtores
Apenas duas semanas depois de conquistar três Globos de Ouro, “Green Book” conquistou, no sábado (19), o prêmio de melhor filme do PGA (Sindicato dos Produtores).
O longa sobre direitos civis estrelado por Mahershala Ali e Viggo Mortensen venceu “Roma”, “Nasce uma estrela”, “A Favorita”, “Pantera Negra”, “Infiltrado na Klan”, “Podres de Ricos”, “Um Lugar Silencioso”, “Vice” e “Bohemian Rhapsody” – o ganhador na principal categoria do Globo de Ouro.
“Green Book” narra a improvável amizade entre Don Shirley, um virtuoso do piano, e seu motorista, Tony Lip, durante um turnê pelo sul dos Estados Unidos da década de 1960, época de forte segregação racial.
“Não preciso de prêmios”, disse o produtor e diretor Peter Farrelly, segundo a revista Variety. “Isso é como Warren Buffett [um dos homens mais ricos do mundo] ganhando na loteria. Estou muito agradecido”, completou.