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Geral A Argentina faz uma megaoperação para resgatar o submarino desaparecido há uma semana. O oxigênio pode estar no fim

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Mensagens foram deixadas em base naval em solidariedade aos militares que estão no submarino desaparecido no Atlântico. (Foto: Reprodução)

Equipes de busca argentinas contam com o apoio de militares norte-americanos nesta terça-feira (21) em uma fase crítica da busca pelo submarino ARA San Juan, desaparecido há uma semana, desde o dia 15 de novembro.

A Marinha da Argentina afirma que a embarcação, com 44 tripulantes a bordo, possui capacidade para armazenar oxigênio e se manter submerso por sete dias no total, segundo informações da agência alemã Deutsche Welle.

A imprensa argentina definiu os esforços de busca do submarino como “sem precedentes” no país. De acordo com o jornal argentino Clarín, quatro embarcações submergíveis pertencentes à Marina dos EUA, pilotadas por controle remoto, foram colocadas em ação.

A Fragata Rademaker, pertencente à Marinha do Brasil, também foi deslocada para as buscas na Patagônia, segundo o Ministério da Defesa argentino.
Nesta terça, as condições climáticas melhoraram em relação aos dias anteriores na área de busca. Os meteorologistas esperavam ondas de cerca de 2 metros na região, muito inferiores às de 8 metros registradas no final de semana.

Pistas falsas

Na noite de segunda-feira (20), o porta-voz da Marinha afirmou que o ruído detectado na zona de busca do submarino ARA San Juan não era proveniente da embarcação desaparecida.

O ruído havia sido registrado por dois navios argentinos e bóias especiais lançadas por um avião americano. Gravado, foi analisado por especialistas em terra. Balbi já havia alertado antes mesmo de sair o resultado que não queria alimentar “falsas expectativas”.

Mais cedo, a Marinha argentina havia detalhado que as sete chamadas de satélite detectadas no último sábado (18), não foram feitas pelo submarino, como se acreditava inicialmente.

Último contato

O ARA San Juan manteve contato com a base pela última vez na manhã de quarta-feira (15), quando estava no Sul do Mar Argentino, a 432 quilômetros da costa patagônica do país.

Gabriel Galeazzi, um comandante naval, disse aos repórteres que o submarino veio à tona e comunicou um problema elétrico antes de sumir. “O submarino emergiu e relatou um mau funcionamento, e é por isso que seu comando terrestre ordenou que ele voltasse à sua base naval em Mar del Plata”, afirmou.

Galeazzi disse que é normal submarinos sofrerem com o mau funcionamento dos sistemas. “Um navio de guerra tem muitos sistemas auxiliares, para que se passe de um para outro quando há uma pane”, explicou.

“Já são heróis”

Funcionários do Complejo Cinar, empresa de manutenção do submarino argentino ARA San Juan, divulgaram nesta terça um vídeo no qual enviam uma mensagem aos 44 membros da tripulação e seus familiares.

“Vocês já são heróis”, diz um trecho da mensagem, na qual os funcionários afirmam sentir uma “dor inexplicável” e que estão rezando para que todos retornem sãos e salvos, além de recordar a amizade que os une há muitos anos.

O vídeo foi compartilhado em redes sociais no perfil do Sindicato dos Trabalhadores de Oficinas e Estaleiros Navais argentino e compartilhado pela Armada Argentina.

“É inexplicável a dor que sentimos aqui ao saber que nossos companheiros e amigos da tripulação estão passando por esse momento doloroso”, diz um representante que lê o texto. “Com vocês não compartilhamos apenas o dia a dia e as conversas técnicas, manuais e planos. Conhecemos suas histórias, seus sonhos, sua vocação e o amor que têm pelo nosso país.”

“Assim como discutimos sobre trabalho e como nos unimos para levar uma obra adiante, também nos unimos todos na mesma mesa para compartilhar um churrasco. Assim os sentimos, como nossos amigos e irmãos”, prossegue.

“Vocês são parte de nós, assim como somos parte de vocês há 10 anos”, diz ainda a mensagem, que estende sua solidariedade aos parentes dos tripulantes. “Queremos oferecer todo apoio a suas famílias, que assim como as nossas sofrem por tudo o que está acontecendo. Mas sabemos que juntos, em uma grande oração, estaremos aqui esperando que voltem sãos e salvos com a tarefa cumprida, porque vocês já são heróis. Nós os esperamos aqui, como todo o país. Que Deus os abençoe, rezamos por vocês”, conclui a mensagem.

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