Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 3 de julho de 2015
O principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa, fechou em queda nesta sexta-feira, influenciado pelo tombo de mais de 4% das ações da Petrobras, em um pregão marcado pelo fraco volume de negócios.
Os investidores seguiram cautelosos com a crise grega, antes do plebiscito de domingo em que a população da Grécia decidirá se é ou não a favor de o país aceitar as condições dos credores para receber nova ajuda financeira e se manter na zona do euro.
A queda do Ibovespa foi de 1,10%, para 52.519 pontos. É o menor valor desde 1º de abril, quando estava em 52.321 pontos. Na semana, houve baixa de 2,77%, interrompendo uma sequência de quatro ganhos semanais.
A queda das ações preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras, de 4,63%, para R$ 11,73, ajudou a empurrar o Ibovespa para baixo. Elas foram afetadas pela notícia de que o rombo no caixa da estatal já chega a R$ 19 bilhões com problemas de corrupção investigados na Lava-Jato, segundo cálculo da Polícia Federal.
Os papéis ordinários da companhia (com direito a voto) cederam 5,06%, a R$ 12,95 cada um. Ambos foram as duas ações que mais caíram no dia entre os 66 papéis do Ibovespa.
O volume financeiro foi de R$ 2,912 bilhões –bem abaixo da média diária do mês, de R$ 5,641 bilhões, pelo fato de as Bolsas nos EUA terem permanecido fechadas nesta sessão, devido ao feriado de 4 de julho (Independência) naquele país. Na Europa, os principais índices de ações caíram, sob pressão da crise grega.
Grécia
O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, em breve pronunciamento na televisão, reafirmou nesta sexta-feira o pedido pelo voto “não” (contra um acordo com credores) no plebiscito de domingo. Segundo o premiê, rejeitar a proposta de socorro dos credores é votar contra a “chantagem” e o que ele chama de “ultimato” da outra parte da negociação. (Folhapress)