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Brasil Bolsonaro defende que a voz das ruas não seja ignorada

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Bolsonaro avaliou que as manifestações em apoio ao seu governo ocorreram de forma "espontânea" e "pacífica". (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

No dia seguinte em que estimulou os protestos promovidos em todo o País com críticas ao Legislativo e ao Judiciário, o presidente Jair Bolsonaro avaliou, nesta segunda-feira (27), que a voz das ruas “não pode ser ignorada”.

Após o seu gesto ter causado mal-estar até mesmo no Palácio do Planalto, ele convidou para um café da manhã, nesta terça-feira (28), os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do STF (Supremo Tribunal Federal), José Dias Toffoli.

O encontro tem como objetivo discutir uma espécie de “pacto pelo País”, que envolveria um esforço pela aprovação da reforma da Previdência e do pacote anticrime. Para assessores presidenciais, no entanto, ele deve servir para que o presidente tente diminuir o constrangimento causado pelo seu posicionamento.

Em suas redes sociais, Bolsonaro compartilhou no domingo (26) vídeos de protestos no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Maranhão. Um deles mostra um manifestante defendendo a CPI da Lava-Toga, cujo propósito é investigar ministros de Cortes superiores.

“Para o presidente, as manifestações são um sinal de que a sociedade não perdeu as esperanças e que seus anseios serão escutados pelos dirigentes do País. Esta voz das ruas não pode ser ignorada. É hora de retribuirmos este sentimento. O que devemos fazer agora é um pacto pelo Brasil. Estamos todos no mesmo barco e juntos podemos mudar o País”, disse o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros.

Segundo ele, Bolsonaro avaliou que as manifestações em apoio ao seu governo ocorreram de forma “espontânea” e “pacífica” e vem se manifestando para que toda a sociedade participe, em conjunto com os Três Poderes, para que as reformas propostas pelo governo sejam aprovadas.

“Esse pacto há de contornar todos os Poderes e toda a sociedade, ultrapassando os obstáculos que naturalmente se impõe no ambiente político para que nós cheguemos a cruzar a bandeira final, que é o bem-estar da nossa sociedade”, disse.

A avaliação do núcleo pragmático do Palácio do Planalto, formado pela cúpula militar e pela equipe econômica, é de que o endosso do presidente às manifestações aumentou o desgaste na relação do Executivo com o Legislativo e com o Judiciário.

Nas palavras de um assessor presidencial, se um dos objetivos das manifestações era pressionar por uma aprovação célere do regime de mudança das aposentadorias, o efeito prático pode ser o oposto: o atraso como uma forma de retaliação.

O diagnóstico foi de que, ao ter respaldado as manifestações, o presidente deu motivos para uma eventual reação do Congresso, em cujas mãos estão tanto a reforma previdenciária quanto o pacote anticrime.

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https://www.osul.com.br/bolsonaro-defende-que-a-voz-das-ruas-nao-seja-ignorada/ Bolsonaro defende que a voz das ruas não seja ignorada 2019-05-27
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