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| Bolsonaro pretende rebater críticas sobre queimadas em discurso na Assembleia-Geral da ONU

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Bolsonaro afirmou ter feito uma "reclamação do bem" sobre o partido. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Na terça-feira (24) o presidente Jair Bolsonaro deve falar Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Apesar da promessa de um discurso “conciliatório”, o presidente deve aproveitar sua fala para enviar recados à comunidade internacional. A estreia do brasileiro na organização terá respostas às críticas – na visão do governo, indevidas – feitas à política ambiental de Bolsonaro e à condução do combate às queimadas na Amazônia.

LEIA MAIS: Brasil não estará na cúpula do clima da ONU pois não demonstrou interesse, afirma secretário-geral

Normalmente, os discursos dos presidentes brasileiros, que, por tradição, abrem a Assembleia-Geral da ONU, não costumam ser aguardados com tanto interesse quanto agora. Mas, com as queimadas na Amazônia, o governo Bolsonaro virou um dos grandes assuntos internacionais das últimas semanas. As principais lideranças do mundo fizeram declarações sobre o tema, e a imprensa estrangeira cobriu de forma intensa os desdobramentos do caso.

O texto a ser lido por Bolsonaro foi discutido pelo presidente com o chanceler Ernesto Araújo, o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, e Eduardo Bolsonaro, filho do presidente. O assessor para assuntos internacionais do Planalto, Filipe Martins, também participou da elaboração do discurso.

Durante pronunciamento pelo Facebook na noite de quinta-feira (19), Bolsonaro reconheceu que vai falar sobre as queimadas. “Nós iremos para Nova York, lá na ONU, para fazer um pronunciamento, e tá na cara que vou ser cobrado. Alguns países me atacam, de forma bastante virulenta, dizendo que sou responsável pelas queimadas no Brasil. Queimada tem todo ano, infelizmente. Quer que faça o quê? Tem. Até por questão de tradição, o caboclo toca fogo para plantar, o índio faz a mesma coisa… Tem aqueles que fazem de forma criminosa também”, disse o presidente.

A previsão é de que Bolsonaro repita que o governo brasileiro não tolera crimes ambientais, defenda a soberania no País, envie recados a Macron e indique que as queimadas na floresta tropical não atraíram a atenção da comunidade internacional em governos anteriores – sugerindo que há má vontade com sua gestão. O governo também deve trazer dados para repetir o argumento de que as queimadas estão na média de anos anteriores.

“Estou me preparando para um discurso bastante objetivo, diferente de outros presidentes que me antecederam”, prosseguiu Bolsonaro. “Ninguém vai brigar com ninguém lá, pode ficar tranquilo. Vou apanhar da mídia, que sempre tem do que reclamar, e vou falar como anda o Brasil nesta questão. Eles querem desgastar a imagem do Brasil para ver se criam um caos aqui. Quem se dá bem? O pessoal lá de fora. Se a nossa agricultura cair, outros países que vivem disso vão se dar bem.”

O porta-voz da Presidência, por sua vez, disse que o principal objetivo da presença do Brasil na Assembleia-Geral da ONU será mudar no cenário internacional a imagem de que o país não cuida do meio ambiente.

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