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Economia Construtoras do programa Minha Casa, Minha Vida avisam ao governo que demitirão 50 mil trabalhadores

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Os dados são do Banco Central. (Foto: Divulgação)

Sob alegação de atrasos no repasse de pagamentos devidos pelo governo, construtoras que atuam no programa Minha Casa, Minha Vida avisaram ao Palácio do Planalto que vão começar a demitir trabalhadores. A defasagem no cronograma começou no início do ano. Com a promessa de que a situação seria regularizada, os empresários aguardaram até março. Como o dinheiro não veio, eles falam agora em dispensar até 50 mil empregados nos próximos dez dias. A dívida seria de R$ 450 milhões. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, e da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).

O porta-voz do recado dos construtores foi o presidente da CBIC, José Carlos Martins. Ele enviou mensagens aos ministros da Casa Civil, do Desenvolvimento Regional e da Economia informando que “não consegue mais segurar o pessoal”.

Dados da CBIC indicam que o Minha Casa, Minha Vida representa dois terços do mercado imobiliário brasileiro. O setor da construção, que chegou a empregar 3,4 milhões de pessoas, hoje emprega 2 milhões.

Procurado, o Ministério do Desenvolvimento Regional informou que não houve aviso formal de demissões, mas reconheceu que “tem recebido reclamações de pagamentos abaixo do necessário”.

Importante ressaltar que, desde o início do ano, o ministério liberou R$ 732 milhões para o programa”, diz nota da pasta. Segundo o órgão, atrasos em janeiro e fevereiro foram decorrentes de contingenciamentos, mas há esforço para antecipar limites para os próximos meses.

Confiança

Segundo a Sondagem Indústria da Construção, divulgada no final de março pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com apoio da CBIC, a indústria da construção continua desaquecida e os índices de confiança e de expectativa demonstram menos euforia em março, indicando cautela dos empresários do setor da construção. A pesquisa aponta para um recuo expressivo da intenção de investimento e do Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção (ICEI-Construção), que começaram o ano em níveis bastante elevados mas recuaram pela segunda vez consecutiva, sugerindo que a disposição para investir e a confiança dos empresários estão diminuindo. Veja a pesquisa na íntegra.

A Sondagem da Construção da Fundação Getulio Vargas (FGV), também divulgada no final do mês passado, aponta o mesmo. O seu Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu 2,5 pontos, configurando a maior queda na margem desde junho de 2018 (-2,9 pontos). O indicador passou para 82,5 pontos, menor valor desde outubro de 2018 (81,8 pontos). Em médias móveis trimestrais, o ICST recuou 1,0 ponto em março depois de seis altas consecutivas.

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