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| Contadora do setor de propinas da Odebrecht foi a primeira a revelar aos investigadores como funcionava o setor de propinas da empresa

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A secretária Maria Lúcia Tavares em depoimento ao juiz Sergio Moro. (Foto: Reprodução)

Primeira funcionária da Odebrecht a colaborar com a Justiça, a ex-secretária do departamento de propinas da empreiteira e delatora Maria Lúcia Tavares depôs nesta sexta-feira (3), ao juiz Sérgio Moro em Curitiba como testemunha de acusação na ação penal que tem como réus o ex-ministro Antônio Palocci e ex-dirigentes da cúpula da Odebrecht, incluindo Marcelo Odebrecht.

Após uma carreira de quase quarenta anos na empresa, onde começou a trabalhar em 1977, Maria Lúcia Guimarães Tavares foi presa em fevereiro na Operação Acarajé, 23ª fase da Lava Jato, e, em troca da liberdade e de um possível perdão judicial, relatou aos investigadores o passo a passo de uma vida dedicada à empreiteira e também a rigorosa rotina das propinas para diretores de estatais, agentes públicos e políticos.

Em depoimento, afirmou que Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana, tinha contato com o chefe, Marcelo Odebrecht. “Ela (Mônica) tinha contato com o chefe, com o dr. Marcelo, e com o dr. Hilberto (Silva)”, relatou Maria Lúcia. “Então, ela foi lá prá entregar a conta lá fora (na Suíça) eu passei prá minha colega que ela fazia conta lá fora prá poder entregar a encomenda aqui no Brasil.”

Marcelo Odebrecht está preso desde 19 de junho de 2015. Ele e mais 76 executivos e ex-executivos da empreiteira estão fazendo delação premiada. A secretária disse que no setor de operações estruturadas era subordinada a Hilberto Silva e a Fernando Migliaccio.

Ela contou que Mônica – condenada nessa quinta (2) com o marido João Santana por lavagem de dinheiro a oito anos de prisão – esteve duas vezes em sua sala, na sede da empreiteira, para pegar dinheiro relacionado ao codinome “Feira” – como Mônica era identificada nas planilhas de propinas. (AE)

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