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Brasil Corte de horas extras nas empresas preserva vagas de emprego, mas diminui a renda e o potencial de consumo dos trabalhadores

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Além do alto custo para demitir uma pessoa no Brasil, as empresas querem evitar gastos com o treinamento de novos funcionários quando a economia melhorar (Foto: Célio Messias/AE)

A parcela dos empregados no País que trabalham 49 horas ou mais por semana – cumprindo jornadas diárias de dez horas em média – atingiu seu menor nível nos últimos quatro anos. Esse é mais um reflexo da crise e da deterioração do mercado de trabalho, que tem provocado redução de horas extras nas empresas.

Segundo especialistas, muitos empregadores têm recorrido a esse expediente para evitar ainda mais demissões. Embora ajude a preservar empregos, o corte das horas extras reduz a renda dos trabalhadores e seu potencial de consumo.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ao fim do segundo trimestre deste ano, a parcela de pessoas que trabalhavam 49 ou mais horas por semana esteve restrita a 10,9%. No primeiro trimestre de 2012, início da série histórica das estatísticas do instituto, esse grupo representava 16,9%. Queda semelhante ocorreu com a parcela dos que trabalham entre 45 e 48 horas semanais –recuo de 5,9 pontos percentuais para 11,8% no segundo trimestre deste ano.

Em 2012, a economia ainda vivia momentos de bonança e a demanda aquecida permitia que as empresas tivessem grande contingente de funcionários complementando a rotina com horas extras. “O empregador negocia redução da carga horária em resposta a uma demanda que não está aquecida”, afirmou Bruno Alfano, da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

De acordo com o economista Marcelo Azevedo, da CNI (Confederação Nacional da Indústria), o movimento ocorre principalmente nas fábricas. Além do alto custo para demitir uma pessoa no Brasil, as empresas querem evitar gastos com o treinamento de novos funcionários quando a economia melhorar. “Muitas vezes, a melhor saída é reduzir o número de horas, evitando, assim, a demissão”, disse Azevedo. (Folhapress)

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