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Brasil Delegado da Operação Lava-Jato foi exonerado do cargo na Polícia Federal

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Delegado Maurício Valeixo, ex-diretor-geral da Polícia. Sua saída levou a um choque e mudança no Ministério da Justiça. (Foto: Reprodução)

O delegado de PF (Polícia Federal) Rosalvo Ferreira Franco foi exonerado de cargo de superintendente regional no Paraná nesta terça-feira (12).

A informação foi publicada no Diário Oficial da União e quem assume a superintendência é o delegado Maurício Leite Valeixo. Ele tinha atuado no cargo de superintendente regional da PF no Paraná entre 2009 e 2011.

A mudança já tinha sido anunciada pelo novo diretor-geral da PF , Fernando Segovia, que assumiu a função recentemente.

Rosalvo atuou na Polícia Federal por quase 33 anos. Ele assumiu o comando no Paraná em abril de 2013 e esteve à frente da corporação desde o início das investigações da Operação Lava-Jato. Segundo a PF, ele entrou com um pedido de aposentadoria.

Trajetória de Valeixo

Maurício Leite Valeixo nasceu em Mandaguaçu, no Paraná, e formou-se em direito pela PUC-PR.

Como delegado da Polícia Civil, ele fez parte do Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial). Assim que assumiu a PF, foi diretor geral de Pessoal, diretor de Inteligência Policial, agregado policial em Washington, nos Estados Unidos, e desde 2015 atualmente atuava na Dicor (Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado).

O nome de Valeixo teria sido bem recebido pelos investigadores da Lava-Jato no Paraná pelo fato de ele ser conhecido, já ter trabalhado com alguns deles, e também pelo histórico de atuação.

Até a última atualização da reportagem não havia data oficial para a cerimônia de posse do novo superintendente, segundo a PF.

Mudanças

Desde o ano passado, o efetivo de delegados da PF do Paraná caiu de nove para cinco integrantes. Nessa leva, saíram delegados atuantes e identificados com a operação, como Marcio Adriano Ancelmo, Eduardo Mauat e Erica Marena.

Erica Marena foi quem deu o nome Lava-Jato à operação, devido ao uso de uma rede de postos de combustíveis e lava-jato de automóveis, em Brasília, para movimentar recursos ilícitos.

Em novembro o novo diretor-geral da Polícia Federal disse que pretendia ampliar todas as operações da polícia, não só a Lava-Jato. Ele também havia afirmado que a corrupção no Brasil é sistêmica.

“A Lava-Jato na realidade é uma das operações de combate à corrupção no País. O que a Polícia Federal pretende é justamente ampliar, aumentar o combate à corrupção. Então, não será só uma ampliação, uma melhoria na Lava-Jato, será em todas as operações que a Polícia Federal já vem empreendendo, bem como ainda ampliar, quer dizer, criar novas operações. E pode ter uma única certeza: que a corrupção neste País é sistêmica, mas existe a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e vários outros órgãos que combatem a corrupção neste País e a gente pretende continuar cada vez mais fortes nesse combate”, disse na época da posse.

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