Quarta-feira, 16 de julho de 2025

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Mundo Donald Trump cobra do Banco Central americano mais um corte de juros

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, precisa entregar oito anos de declarações de Imposto de Renda. (Foto: Reprodução)

Uma semana após o Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve – Fed) ter reduzido a taxa de juros pela primeira vez em 11 anos, o presidente norte-americano Donald Trump voltou a criticar a forma que a autoridade monetária tem lidado com a política monetária do país. As informações são do jornal O Globo e de agências internacionais de notícias.

Por meio das redes sociais, Trump disparou que o “problema dos EUA” não é a China, mas ter um “Banco Central muito orgulhoso”.

“Nosso problema é que o Federal Reserve é orgulhoso demais para admitir seu erro em ter agido rápido demais e com um aperto muito grande (e que eu estava certo!). Eles precisam cortar os juros de forma mais rápida e maior, e parar com esse aperto quantitativo ridículo AGORA”, escreveu o presidente em seu Twitter.

No início desta semana, o assessor da Casa Branca Peter Navarro instigou o Fed a cortar os juros em mais 0,75 ponto percentual ou em 1 ponto até o final do ano para deixar os juros dos EUA em linha com as taxas de outras economias desenvolvidas.

As preocupações de Trump estão tanto relacionadas a um possível processo de desaceleração global quando à tentativa de ser reeleito em 2020.

Nesta quarta-feira, Bancos Centrais do oriente voltaram a cortar juros. Desta vez, a redução nos percentuais veio da Índia, que reduziu a taxa básica para 5,4%; Nova Zelândia e Tailândia reduziram os juros para 1,5% ao ano, na tentativa de estimular o crescimento.

As recentes decisões dos Bancos Centrais de cortas juros é vista como um passo dado para tentar evitar ou mitigar uma recessão global”, avalia Flávio Byron, sócio da Guelt Investimentos. “O posicionamento mais agressivo de Trumo junto ao Fed demonstra que o presidente não quer permitir que uma crise se instale na maior economia do planeta, o que dificultaria suas chances de um novo mandato.”

Diante destes recentes abalos no mercado, as Bolsas mundo afora reagem negativamente. Em meio a um cenário de aversão ao risco, o ouro disparou e atingiu valores recordes em seis anos. O metal precioso subiu mais de 2%, a US$ 1.500 por onça (unidade de medida).

Nova lei

Donald Trump entrou com uma ação contra o Estado da Califórnia na terça-feira em razão de uma nova lei que exige que candidatos presidenciais divulguem suas declarações de Imposto de Renda para concorrerem nas eleições primárias do Estado.

A ação civil, apresentada pelos advogados pessoais de Trump em um tribunal federal de Sacramento, argumenta que a lei sancionada na semana passada é inconstitucional, porque cria novas regras ilegais para determinar quem pode buscar a presidência.

A reclamação também sustenta que a lei retalia Trump por suas crenças apolíticas e por isso viola seu direito à liberdade de expressão, garantida pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA.

A ação civil ocorre na esteira de uma semelhante apresentada pelo Judicial Watch, grupo legal conservador sediado em Washington, em nome de quatro eleitores registrados na Califórnia – dois republicanos, um democrata e um independente.

O Partido Republicano também entrou com um processo similar nesta terça-feira.

A medida exige que os candidatos presidenciais divulguem declarações de Imposto de Renda de cinco anos para poderem aparecer em uma cédula na Califórnia, o Estado mais populoso do país. O projeto de lei passou nas duas câmaras da legislatura de maioria democrata da Califórnia e foi sancionado pelo governador democrata Gavin Newsom na semana passada.

Trump se recusou a divulgar suas declarações de Imposto de Renda durante a campanha de 2016, ignorando uma prática seguida por todos os postulantes à presidência durante décadas.

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