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Celebridades Elton John expõe seu lado obscuro em autobiografia

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A lenda da música foi hospitalizada na noite de domingo após escorregar e cair em sua casa na França. (Foto: Reprodução)

Quando Elton John tinha sucesso o bastante para comprar um avião, ele escolheu um famoso: um aparelho de cor púrpura e dourado, que teria sido usado pelo Led Zeppelin para suas festas malucas. Como uma pessoa que chegou a tocar para 500.000 pessoas vestido de Pato Donald, ele o teria repintado para se ajustar a sua própria ideia de bom gosto e depois quebrar o recorde de depravação do Zeppelin.

Em Me, um livro de memórias que quebra barreiras pela sinceridade de um astro do rock que envelhece, ele descreve os gritos de sua mãe (Oh! Não consigo ver”), quando ela insistiu para assistir ao filme pornô, Garganta Profunda, de 1972, a bordo do avião – a banda e o próprio John preferiram manter distância da cena. Que filho atrai esse tipo de comportamento da mãe constantemente abusiva?

Se John não tivesse nenhum material além da influência dos seus pais raivosos, ainda assim teria uma história fascinante para contar. Mas Me é um livro repleto de histórias de um homem fechado em si mesmo até hoje. Neste ano, o filme Rocketman ofereceu uma visão razoavelmente acurada da história de Elton John – mas mal tocou na superfície do que está no seu livro de memórias.

Quando o destino o uniu a Bernie Taupin, que escrevia as letras das músicas de Elton, ambos viveram num poleiro da família de John graças aos beliches. Assim que ele e Taupin registraram seus primeiros grandes sucessos, uma turnê pelos Estados Unidos foi obrigatória. E ele narra histórias maravilhosas sobre quando esteve no Troubadour, em Los Angeles, onde deixou estupefato um público que nunca tinha visto alguém como ele; sua ida a Laurel Canyon e encontrar todas aqueles pessoas cujos álbuns ele tinha; aceitar o convite de Brian Wilson para visitar uma casa e se enervar com Wilson cantando o coro de Your Song sem parar.

Elton era algo novo, puro pop e uma grande diversão. Todos queriam conhecê-lo – incluindo as tietes, das quais ele ficou muito bom em se esquivar. Coube aos amigos gays garantirem que ele era homossexual. Ele escreve com franqueza sobre seu temperamento ciumento, sua tendência a ter o coração quebrado por homens héteros e sua incapacidade de ir mais devagar com qualquer pessoa.

Jonh se mostra uma pessoa possessiva e arrogante, um traço de personalidade que compartilha com seu amigo Rod Stewart – os dois mantêm uma rivalidade amigável e se chamam de Phyllis e Sharon até hoje; Freddy Mercury, outro amigo estreito, era Melina.

John se descreve como um voyeur sexual e especula que seu desejo de olhar, mais do que tocar, pode tê-lo mantido a salvo da aids, que matou Mercury. Aficionados de biografias de estrelas do rock anotem: Me também menciona o câncer de próstata de Elton John, da sua cirurgia e do uso de fraldas, talvez pela primeira vez algo do gênero.

Ele é ainda mais franco no caso da dependência. Muitas das suas músicas mais conhecidas foram compostas quando a cocaína fazia parte da sua vida. Como exemplo de quão baixo desceu, ele descreve um quarto de hotel com móveis em frangalhos, perguntando quem havia feito o estrago e sendo informado que havia sido ele.

O que finalmente o manteve sóbrio foi o efeito combinado de perder tantos amigos e observar o que sucede quando alguma pessoa pela qual tinha afeição vai para uma clínica de reabilitação. Ele desdenhava do processo até que, de repente, não mais. Funcionou.

Me foi escrito com a ajuda do crítico musical britânico Alexis Petridis. Há a mão de um profissional nas transições e revelações do livro, mas também vestígios do que o próprio John escreveu e que o livro oferece. Em um deles, o astro redigiu uma carta à cocaína: “Não a quero e nem desejo dividir o mesmo túmulo”. É uma dádiva finalmente saber de uma pessoa que nos ofereceu tantas músicas com frases e letras de Taupin e tão poucas dele próprio.

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https://www.osul.com.br/elton-john-expoe-seu-lado-obscuro-em-autobiografia/ Elton John expõe seu lado obscuro em autobiografia 2019-10-19
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