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Brasil “Em pouco tempo, vai faltar dinheiro para saúde e educação”, diz o ministro da Economia

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O ministro disse que defende a implementação da reforma da Previdência também para os Estados e municípios. (Foto: Reprodução de TV)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (04), durante audiência pública no Congresso Nacional, que os gastos dos Estados com pessoal, incluindo aposentados, já atingiram, em alguns casos, 70% de todas as despesas e que, se nada for feito, “em muito pouco tempo, vai faltar dinheiro para saúde, educação e saneamento”.

“A máquina não está processando bem estes recursos, está destruindo esses recursos. Não vai conseguir pagar nem o funcionalismo, nem aposentadorias. [A Previdência] não é uma reforma que a gente goste de fazer, é que não há alternativa”, declarou Guedes a parlamentares.

O ministro disse que defende a implementação da reforma da Previdência também para os Estados e municípios por conta do “princípio da solidariedade”.

“Republicanamente, deveria estar todo mundo junto no mesmo regime. É o que eu defendo sempre. As circunstâncias da política são de que tem gente que precisa da reforma, fica criticando, e quer que os outros façam para ter o custo político. A reação política é: deixa eles fora. Mas esse é um problema político, não nos afeta [governo] em nada”, declarou.

A proposta do governo para a reforma da Previdência inclui os Estados e municípios, cujo rombo previdenciário soma cerca de R$ 96 bilhões por ano. Entretanto, uma parte dos deputados defende a retirada dos Estados e municípios da reforma e já há emendas ao texto prevendo a exclusão.

Os deputados enfrentam dificuldades em suas bases eleitorais, principalmente no Nordeste, e a exclusão facilitaria a aprovação da reforma na Câmara Federal.

Pressão

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou na segunda-feira (03) que os governadores deveriam ir à Brasília nesta semana para pressionar os deputados para que os Estados não sejam excluídos da reforma da Previdência.

O relator da proposta de reforma da Previdência na comissão especial da Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), avalia que, tendo em vista as dificuldades vividas pelos Estados, seria melhor mantê-los na reforma. “Nós temos que resolver isso ao mesmo tempo: governo federal, Estados e municípios. E de maneira rápida”, afirmou.

O presidente da Câmara também defendeu uma reforma ampla, que resolva o problema de uma só vez em todo o País. Rodrigo Maia pediu que os governadores participem de forma mais ativa dessa fase da reforma, assumindo publicamente as negociações com os deputados.

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