Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Europeus cogitam expulsar diplomatas russos devido a ataque com veneno contra ex-espião no Reino Unido

Compartilhe esta notícia:

Presidentes da França e da Alemanha apoiam a medida. (Foto: Reprodução)

Vários governos europeus chegaram mais perto, nesta sexta-feira (23), de expulsar diplomatas da Rússia para demonstrar apoio ao Reino Unido, que ordenou a saída de 23 “agentes de inteligência não declarados” de Moscou depois de um ataque com um agente nervoso contra um ex-espião russo em uma cidade inglesa. Como incentivo à primeira-ministra britânica, Theresa May, a UE (União Europeia) como um todo, concordou na quinta-feira (22) em culpar Moscou pelo ataque, que um juiz da Inglaterra disse poder ter causado danos cerebrais em Sergei Skripal e sua filha.

Essa decisão levou a um endurecimento da linguagem que a UE vinha usando, e o presidente francês, Emmanuel Macron, e outros ajudaram May a vencer a hesitação de alguns dos Estados mais simpáticos a Moscou, alguns dos quais questionaram quão definitivas são as provas britânicas. Como gesto simbólico de união de propósitos, o bloco também convocou o embaixador russo na UE para consultas — uma forma convencional de protesto diplomático.

E como sinal de que as nações estão prontas para ir além e punir a Rússia, que nega qualquer envolvimento no ataque, vários líderes da UE disseram nesta sexta-feira que estão cogitando expulsar diplomatas. “O que iremos estudar nos próximos dias é se queremos adotar ações individuais relacionadas a diplomatas russos na Irlanda”, disse o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, aos repórteres ao chegar para o segundo dia de uma cúpula da UE em Bruxelas.

“Por isso teríamos que fazer uma avaliação de segurança como a que eles (Reino Unido) fizeram… não expulsaremos pessoas aleatoriamente”. Londres vem clamando por uma ação coordenada contra a Rússia desde que os Skripal foram descobertos desmaiados em um banco na cidade inglesa de Salisbury em 4 de março, o primeiro caso conhecido de uso ofensivo de uma toxina nervosa na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Algumas autoridades britânicas vêm pressionando outros países para que expulsem diplomatas desde que Londres pediu a saída de 23 russos, uma ação seguida por medidas de Moscou como o fechamento do centro cultural britânico em São Petersburgo.

Mas primeiro May teve que convencer outros a apoiarem um comunicado austero segundo o qual a UE “concordou” com seu governo “de que é altamente provável que a Federação Russa seja responsável e que não existe explicação alternativa plausível”.

Um comboio de veículos deixou a embaixada do Reino Unido em Moscou nesta sexta-feira, antes do prazo estabelecido pela Rússia para que 23 diplomatas britânicos deixassem o país, disse um cinegrafista da agência de notícias Reuters. A Rússia expulsou 23 diplomatas britânicos no último sábado em retaliação a Londres, que acusou o Kremlin de orquestrar um ataque de agente nervoso contra um ex-espião russo e sua filha no sul da Inglaterra e expulsou 23 diplomatas russos.

As digitais de Moscou no ataque ao ex-espião russo

A controvérsia internacional sobre o envenenamento do ex-agente duplo russo Serguei Skripal e sua filha Yulia cresce a cada dia. O Reino Unido acusa a Rússia, e a União Europeia se solidarizou com Londres. Moscou, porém, refuta as acusações, e exige provas. Tais provas – ou melhor, indícios –, Londres apresentou até agora só a seus aliados mais próximos – Estados Unidos, Alemanha e França –, que logo se colocaram ao lado do Reino Unido.

Inicialmente, a primeira-ministra britânica, Theresa May, delineara duas opções possíveis: uma ação direta da Rússia ou uma perda de controle do Kremlin sobre armas químicas. Mas desde que Moscou ignorou um ultimato britânico para esclarecer a questão, o governo britânico está considerando apenas a primeira opção. Num discurso no Parlamento, a premiê disse que a Rússia produziu e ainda é capaz de produzir o veneno usado; que costumava praticar “assassinatos patrocinados pelo Estado” e que Moscou considerava “alguns desertores alvos legítimos de assassinatos”.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

A China disse aos Estados Unidos que “não tem medo de guerra comercial” e divulga lista dos produtos americanos que podem ter mais tarifas
“Eu vou pra casa”, diz Lula, abatido após Dilma deixar o Planalto
https://www.osul.com.br/europeus-cogitam-expulsar-diplomatas-russos-devido-a-ataque-com-veneno-contra-ex-espiao-no-reino-unido/ Europeus cogitam expulsar diplomatas russos devido a ataque com veneno contra ex-espião no Reino Unido 2018-03-23
Deixe seu comentário
Pode te interessar