Domingo, 05 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 24 de novembro de 2015
O ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) José Maria Marin, 83 anos, depois de quase 20 dias de reclusão, deixou o apartamento no qual cumpre pena, em Nova York, nos Estados Unidos, para ir à Catedral de St. Patrick, no último domingo.
Prisão domiciliar.
Ele saiu de casa à tarde para assistir a uma missa celebrada em espanhol, seguido por dois seguranças e pela mulher. O ex-cartola cumpre prisão domiciliar enquanto aguarda seu julgamento na Corte Federal do Brooklyn. Marin é acusado de receber e repartir propinas relacionadas a venda de direitos da Copa América e da Copa do Brasil.
Vigilância constante.
Pelo acordo que fez com as autoridades americanas, ele pagou 3 milhões de dólares de fiança, ofereceu 15 milhões de dólares em bens como garantia e ainda concordou em ficar sob vigilância, usando uma tornozeleira eletrônica. Além disso, Marin está sob a supervisão de um agente, que fica dentro de sua casa, e há câmeras na porta do apartamento e do prédio onde mora para monitorá-lo. Todo esse aparato é pago pelo próprio ex-dirigente.
Ele pode deixar o apartamento para ir à igreja, ao médico, a sessões do tribunal e para fazer compras em um supermercado determinado pelas autoridades americanas. Essas saídas devem ser autorizadas pelo juiz e serão sempre acompanhadas de agentes de segurança. A ideia é que, daqui para frente, Marin saia de casa uma vez por semana.