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Mundo Um helicóptero atacou o prédio da Suprema Corte da Venezuela

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O piloto publicou vários vídeos em que se identifica como membro de uma coalizão "em busca do equilíbrio e contra o governo transitório e criminoso". (Foto: Reprodução)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na terça-feira (27) que um helicóptero da polícia científica atacou o prédio da Suprema Corte do país, em Caracas. Segundo ele, algumas granadas foram lançadas contra o edifício, e depois o helicóptero sobrevoou o prédio do Ministério do Interior. Ninguém ficou ferido.

O presidente, que enfrenta há três meses protestos da oposição e algumas dissidências dentro do governo, disse que as forças especiais venezuelanas estão buscando identificar as pessoas que estão por trás do “ataque terrorista armado”.

“Havia no TSJ uma atividade social, isso poderia ter causado uma tragédia. Atiraram contra o TSJ e depois sobrevoaram o Ministério de Interior e Justiça. Este é o tipo de escalada armada que venho denunciando”, disse Maduro, acrescentando que uma das granadas não explodiu.

Maduro também afirmou que ativou as Forças Armadas “para defender o direito à tranquilidade”. “As Forças Armadas foram acionadas para defender a tranquilidade. Mais cedo ou mais tarde vamos capturar o helicóptero e os que realizaram este ataque terrorista”, assinalou o presidente durante um ato por ocasião do Dia do Jornalista, no Palácio Presidencial de Miraflores.

Nas redes sociais, muitos usuários compartilham a foto do helicóptero exibindo uma faixa com os dizeres “350 Libertad”, em referência ao artigo constitucional que permite ignorar os governos que não respeitam as garantias democráticas. Nas imagens, é possível observar duas pessoas no helicóptero, sendo uma com o rosto coberto.

O presidente informou que a aeronave era conduzida por um homem que foi piloto do seu ex-ministro do Interior e Justiça Miguel Rodríguez Torres, general reformado que se distanciou do governo e que Maduro acusa de envolvimento em um plano para derrubá-lo.

Segundo o jornal El Universal, o piloto é Óscar Pérez, investigador do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas. Em sua conta no Instagram, Pérez publicou vários vídeos em que se identifica como membro de “uma coalizão entre funcionários militares, policiais e civis, em busca do equilíbrio e contra o governo transitório e criminoso”.

“Não pertencemos nem temos tendência político-partidária; somos nacionalistas, patriotas e institucionalistas. Este combate não é com o resto das forças de segurança do Estado, é com a impunidade imposta, e contra o governo nefasto”, diz Pérez em um dos vídeos. “Contra a tirania, da morte de inocentes que lutam por seus direitos, contra a fome, contra a falta de saúde, contra o fanatismo”, acrescenta.

A Venezuela vive uma onda de manifestações contrárias e favoráveis ao governo de Maduro. Segundo dados do Ministério Público da Venezuela, 76 pessoas morreram e mais de 1.500 ficaram feridas nos protestos. (AG)

 

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