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Por Redação O Sul | 19 de maio de 2015
A Suprema Corte da Tailândia concedeu nesta terça-feira (19) liberdade condicional à ex-primeira-ministra Yingluck Shinawatra, acusada de negligência em relação à corrupção e com as perdas no programa de subsídios ao arroz. Yingluck, que compareceu à primeira audiência do julgamento cercada por uma centena de simpatizantes, declarou-se inocente das acusações e pediu que não houvesse influências externas nas decisões do tribunal.
A Suprema Corte determinou que a ex-chefe de governo não poderá deixar o país sem pedir permissão e que deverá comparecer a todas as audiências do julgamento, a não ser que apresente uma justificativa para o contrário, que prosseguirá nos dias 21 e 28 de julho, para analisar as provas e ouvir testemunhas.
Yingluck, primeira-ministra entre 2011 e 2014, impulsionou o programa de subsídios durante seu mandato com o objetivo de garantir o preço do arroz por meio da compra direta do grão junto aos produtores. A Comissão Anticorrupção afirma que o subsídio ao arroz causou perdas de 600 bilhões de bahts (cerca de 18,3 bilhões de dólares), fomentou a corrupção e prejudicou os agricultores pelo atraso dos pagamentos prometidos.