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Brasil Justiça nega liminar para interromper investigação de Neymar por vazamento

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Neymar antes de ser cortado da Seleção. (Foto: Reprodução/Instagram)

Neymar sofreu a sua primeira derrota na Justiça na sexta-feira, quando o juiz Paulo Roberto Sampaio Jangutta, da 41ª Vara Criminal, do TJ (Tribunal de Justiça) do Rio, negou um pedido de paralisação do andamento do inquérito, instaurado pela DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática), e feito por terceiros, para apurar se o atleta é ou não responsável pelo vazamento de imagens de cenas de nudez da modelo Najila Trindade de Souza, que também acusou o jogador de agressão e estupro. As informações são do jornal O Globo.

O atleta e os dois funcionários poderão ser indiciados por crimes de divulgação de imagens de estupro, divulgação de cena de estupro ou cena de sexo ou pornografia. Em caso de condenação, este tipo de delito prevê uma pena que varia de um a cinco anos de prisão.

O pedido havia sido feito através de um habeas corpus, onde quatro advogados de São Paulo e um do Rio alegavam presença de excludente de ilicitude do atleta, ou seja, que Neymar agiu assim apenas para se defender.

No despacho que negou a liminar, o juiz afirmou não enxergar presença de ilegalidade no inquérito. ” …Assim por não enxergar a presença de ilegalidade ou ilicitude na noticiada apuração policial, indefiro a liminar”, escreveu o juiz em um dos trechos da decisão.

Na quinta-feira, Neymar prestou declarações como investigado, por cerca de uma hora e meia, ao delegado Pablo Sartori, da DRCI. No depoimento, o jogador alegou que um integrante de sua assessoria e um técnico de informática, foram os responsáveis pela postagem do vídeo e das trocas de mensagens feitas entre o atleta e a modelo Najila Trindade.

Neymar afirmou ainda ainda não ter conhecimento técnico para fazer a postagem do vídeo com as mensagens. No entanto, ele admitiu ter feito a primeira parte do vídeo, que publicou em sua conta no Instagram, na qual aparece negando o estupro. O assessor e o técnico de informática deverão prestar depoimento, na próxima semana, em data que ainda não foi fechada pela polícia.

Íntegra de vídeo

A modelo Najila Trindade afirmou, à polícia na sexta-feira, que a íntegra do vídeo do segundo encontro que teve com o jogador em um hotel em Paris estava em tablet que foi furtado.

Cerca de um minuto do vídeo é de conhecimento público. Nele, Najila agride Neymar e o acusa de ter batido nela no dia anterior e a deixado sozinha no hotel. Nos outros seis minutos, segundo a modelo contou, haveria elementos que comprovariam que o jogador a agrediu no dia anterior.

Essa era uma das provas que a polícia queria ter em mãos depois do depoimento de sexta.

Os investigadores também perguntaram se as imagens não estariam guardadas no servidor de alguma empresa de tecnologia. Ela não soube responder.

Curiosidade

O promotor de Justiça Luís Otávio Figueira Lopes, que cuida do caso Neymar, no Rio, acusado de divulgar fotos íntimas da modelo Najila Trindade, tem outra missão importante em suas mãos.

É responsável pela investigação que envolve o senador Flávio Bolsonaro e o ex-assessor dele Fabrício Queiroz.

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