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Brasil Mais 76 novos partidos políticos aguardam autorização do Tribunal Superior Eleitoral para entrar em funcionamento

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As siglas em processo de criação precisam encontrar 500 mil apoiadores, em ao menos nove Estados, antes de poderem “apertar o verde e confirma”. (Foto: Agência Brasil)

Sob os cuidados da Justiça Eleitoral, há uma “caixa de pandora” cujo conteúdo surpreende tanto quanto o do artefato da mitologia grega: uma lista com 76 novos partidos políticos que aguardam o aval do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para estrearem nas urnas. Diante do objetivo, as siglas em processo de criação precisam encontrar 500 mil apoiadores, em ao menos nove Estados, antes de poderem “apertar o verde e confirma”.

Na batalha pela preferência do povo, vale tudo: desde críticas sistemáticas aos partidos já existentes (são 33 hoje) até a busca por sensibilidade a causas como os direitos dos animais, moradores de favelas e índios. A corrida termina em abril do ano que vem, prazo final para os que querem disputar as eleições municipais em outubro.

“Muita gente pergunta: “Mais um partido nascendo?”. Os partidos que já existem é que deveriam ser extintos, já que o problema do país é a corrupção e eles estão envolvidos”, defende Rogério Lopes, do Partido das Sete Causas (PSete), que reúne as principais bandeiras da direita e da esquerda para conquistar eleitores de ambas.

Em um apelo ainda mais expressivo, há quem tenha deixado a ideologia para escanteio e recorrido à paixão pelo futebol. É o caso do Partido Nacional Corinthiano (PNC), criado por um torcedor do clube paulista em 2014, com a ambição de se tornar uma legenda de alcance nacional mesmo a contragosto da direção do Corinthians. De forma mais genérica, mas visando os mesmos corações esportistas, atua o Partido do Esporte (PE), que pretende reunir candidatos com propostas para a área.

Na fila, encontra-se também o Partido da Inelegibilidade Automática (PINA), que só aceita filiados que queiram ser eleitos apenas uma vez na vida, conforme explica o fundador Mário Braga.

“Somos o único partido a propor que a política deixe de ser uma atividade profissional. Quem pensa em reeleição, não governa e não legisla. Para quê ter mais de um mandato? Para passar o primeiro pensando em conquistar o segundo?”, questiona.

Braga, que tem 66 anos, fixou como meta de vida a aprovação do PINA junto ao TSE. “Posso morrer feliz depois disso”, garante Braga. Ele buscou apoios importantes para realizar o sonho.

“Conversei sobre a ideia com o ministro Luís Roberto Barroso (do Supremo Tribunal Federal) num restaurante. E também pedi apoio ao ator Moacyr Franco, que mostrou vontade de se candidatar pelo partido”, afirma.

Com a mesma finalidade de subverter o sistema, o Partido da Real Democracia Parlamentar (RDP) quer o fim do sistema presidencialista.

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