Terça-feira, 14 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 28 de outubro de 2017
Um ônibus que retornava de um festival hindu caiu em um rio após sair da estrada neste sábado, no Nepal, matando pelo menos 31 pessoas e deixando outras presas entre as ferragens. O acidente aconteceu a cerca de 50 quilômetros da cidade de Prithvi, no momento em que o veículo se dirigia à capital do país asiático, Kathmandu. O veículo, segundo testemunhas estava em alta velocidade.
“Nós recuperamos 31 corpos e estamos à procura de outros”, disse um oficial à agência Reuters no loal do acidente. “É extremamente improvável que alguém tenha sobrevivido após tanto tempo sob a água”, acrescentou. Dentre os mortos, segundo o superintendente de polícia, há nove crianças.
Outras 16 pessoas foram resgatadas com ferimentos, segundo as autoridades, duas delas levadas de helicóptero para Kathmandu, em estado grave. A polícia local acredita que outras 13 podem ter ficado presas às ferragens dentro do rio. Acidentes rodoviários são comuns no Nepal, país cuja maior parte do território fica em meio à cordilheira do Himalaia. Segundo a polícia, ocorrências do tipo matam cerca de 1,8 mil pessoas a cada ano.
Somália
Também neste sábado, a detonação de um carro-bomba próximo a um hotel em Mogadíscio, capital do país, matou 18 pessoas e feriu mais de 30. Segundo as autoridades, a maior parte das vítimas é de policiais. O grupo Al-Shabab, organização ligada à rede terrorista Al-Qaeda, reivindicou a autoria da explosão.
Em seguida, um tiroteio entre forças de segurança e membros de uma milícia terrorista começou no mesmo local. Um policial e um deputado estão entre os mortos. Uma segunda explosão foi ouvida na área minutos mais tarde. Não há informações sobre se esta também deixou mortos ou feridos.
As explosões deste sábado ocorreram duas semanas depois que mais de 350 pessoas foram mortas em um atentado com caminhões-bomba em uma rua movimentada de Mogadíscio no pior ataque já registrado no país africano. A organização Al-Shabab também é acusada de orquestrar o ataque há duas semanas.
Combatentes da milícia controlam amplas zonas do Sul e do Centro do país e tentam derrubar o governo central apoiado pela ONU (Organização das Nações Unidas) e pela União Africana, atacando constantemente bases militares e alvos civis.
A Somália é um dos países que mais registram ataques terroristas no mundo, vivendo em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem um governo efetivo e em mãos de grupos radicais islâmicos, senhores da guerra que respondem aos interesses de um clã determinado e grupos armados.
A última eleição realmente democrática na Somália aconteceu em 1969. Além dos ataques terroristas, os jihadistas também impedem o acesso de grupos humanitários, o que agrava a fome no país, atingido ainda por uma forte seca.