Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 23 de outubro de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A família Kirchner, que começou a governar em 2003, será julgada. Neste domingo, 32 milhões de eleitores irão às urnas para escolher entre seis candidatos à Presidência da Argentina. O melhor posicionado nas pesquisas é o governista e empresário Daniel Scioli, da Frente para a Vitória. Na oposição, o engenheiro Mauricio Macri, da chapa Cambiemos (Mudemos), e o advogado Sergio Massa, do grupo Unidos por uma Nova Alternativa, têm mais chances.
Esta semana, Scioli lançou detalhes de sua plataforma, incluindo um apelo forte: o fim do pagamento do Imposto de Renda para os que ganham menos de 30 mil pesos. Hoje, o tributo atinge os que recebem a partir dos 15 mil pesos, cerca de 6 mil reais no câmbio oficial. Só não explicou como vai repor os recursos que deixarão de entrar no caixa do governo. Ele também argumenta que administrará “um país sem dívidas e com estabilidade”
Macri e Massa criticam a herança de Néstor e Cristina Kirchner, citando um conjunto de problemas. Entre eles, a inflação (em torno de 25 por cento este ano), a insegurança pública e a fragilidade jurídica para os que queiram investir na Argentina.
Para vencer no 1º turno, o candidato precisa de pelo menos 40 por cento dos votos e diferença de 10 por cento para o segundo colocado. O esforço da oposição é chegar ao 2º turno, quando se unirá para encerrar a Era Kirchner.
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