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Política “Nada nos destruirá, nem a mim nem aos nossos ministros”, disse Temer sobre denúncia do procurador-geral da República

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O presidente é alvo de investigações autorizadas pelo STF após as delações de executivos da JBS. (Foto: Reprodução)

O presidente Michel Temer disse nessa segunda-feira que o governo está implementando uma “agenda de modernização no país” para a qual, segundo ele, não há um “plano B”. Logo em seguida, Temer afirmou que “nada nos destruirá, nem a mim nem a nossos ministros”.

Ele deu a declaração ao final de um discurso em evento no Palácio do Planalto para sancionar a lei que permite aos comerciantes cobrarem preços diferentes para um mesmo produto, dependendo da forma como o cliente paga. O presidente é alvo de investigações autorizadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) após as delações de executivos da JBS.

“O Brasil está nos trilhos, no caminho da responsabilidade e na rota da superação. Portanto, meus amigos, que ninguém duvide. Nossa agenda de modernização do Brasil é a mais ambiciosa em muito tempo. Tem sido implementada com disciplina, com sentido de missão. Não há plano B, há que seguir adiante. E nada nos destruirá, nem a mim, nem aos nossos ministros”, afirmou Temer.

Novo procurador-geral

Michel Temer não tem qualquer obrigação legal ou constitucional de manter a tradição recente e nomear, como Procurador-Geral da República, em substituição a Rodrigo Janot, o primeiro da lista tríplice a ser eleita brevemente por procuradores. Se não o fizer, estará comprando uma briga desnecessária, em meio à mais séria crise política de seu governo.

Na eleição, votam apenas os membros oficiais da corporação, isto é, os integrantes da ANPR, a Associação Nacional dos Procuradores da República. Os demais não têm direito de voto. Os defensores do método alegam que assim se evita a escolha de um “engavetador geral”, como o PT denominou o procurador-geral Geraldo Brindeiro, da época do governo de Fernando Henrique. Um exagero.

invenção da eleição dos procuradores tem merecido amplo apoio. Aceita-se o argumento duvidoso de que a lista é uma forma democrática de escolha. Um grande jornal brasileiro se aliou a esses grupos e ao esdrúxulo método. Defendeu, em editorial recente, a nomeação do primeiro da lista. Imagina se a moda pega.

Algum dia, essa singular eleição precisará ser discutida. Ela é única no Brasil e provavelmente no mundo. A escolha do próprio chefe é a expressão máxima do corporativismo que grassa no país. É estranho, como assinalei neste espaço. Nos Estados Unidos, juízes e procuradores podem ser eleitos, mas pelo povo e não por seus pares.

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